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Novos prefeitos assumem municípios

Por Redação
07/01/2009 • 06h33
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Grande parte dos novos prefeitos, que assumiram a direção de seus municípios no primeiro dia deste ano, recebeu as administrações praticamente sucateadas. Na região do Bolsão, dois prefeitos nem puderam viajar após a posse por conta dos problemas que encontraram nas prefeituras, em relação a maquinários imprestáveis e até telefones cortados por falta de pagamento, entre outras dívidas.

Um exemplo vem de Aparecida do Taboado, onde o novo prefeito André Alves Ferreira (PMDB), que recebeu a administração de Djalma Lucas Furquim (PDT), segundo ele, encontrou os cofres vazios e uma dívida de quase R$ 6 milhões com diversos fornecedores e credores. “Vários telefones, inclusive do Conselho Tutelar, postos de saúde e da administração, foram cortados por falta de pagamento”, comentou Ferreira.

Em entrevista à rádio Cultura FM, emissora local, ontem (6), André disse que a frota de veículos da Prefeitura está toda sucateada: pneus carecas, motores quebrados, enfim, veículos sem condições de uso. “Até os veículos que servem os escolares estão em péssimas condições”, reclamou o prefeito.

Conforme Ferreira, a cidade está em péssima situação em relação ao aspecto urbanístico. A sujeira tomou conta. As ruas estão todas esburacadas, algumas intransitáveis.

Mas, um problema maior vai ter que ser resolvido pela nova administração. Os servidores públicos municipais estão há dois meses sem receber o pagamento e também o 13º salário. “Vamos cortar gastos, pagar os servidores e cuidar da saúde pública também”, adiantou André.

PARANAÍBA

José Garcia de Freitas, o Zé Braquiara (PDT), encontrou um cenário de abandono ao receber a administração de Manoel Roberto Ovídio (PR). Pelo menos no que se refere ao maquinário do setor de obras. Segundo o secretário de Infra-estrutura, Jean Gleik Martins de Carvalho, 90% do maquinário está sucateado. Em protesto à situação encontrada, ele resolveu levar todas as máquinas quebradas para a Praça da República, no centro da cidade.

“Estamos avaliando as condições das máquinas, para decidir entre reformas ou novas aquisições. Consta que uma ambulância, por exemplo, gasta de R$ 10 mil a R$ 12 mil por mês em manutenção, e se isso for real talvez seja viável comprar um veículo novo, que custa de R$ 30 mil a R$ 40 mil”, disse Braquiária.

Conforme a secretaria de Infra-estrutura, dos nove caminhões da Prefeitura, sete estão quebrados e as pás-carregadeiras precisam de manutenção. Os problemas dos equipamentos são os mais diversos: diferencial de veículo quebrado, motor fundido, falta de pneu e bateria, problemas em câmbios, correntes, rolamento, mangueira de ar, maçanetas de portas, freios e radiadores.

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