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Partidos ampliam negociações para lançamento de candidatos a prefeito

Cidade pode ter ao menos três nomes na disputa da sucessão da prefeita Márcia Moura nas eleições de 2 de outubro

Por Ana Cristina Santos
13/02/2016 • 08h31
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Passado o Carnaval, agora o foco se volta para as eleições municipais de outubro. Em Três Lagoas, partidos iniciaram negociações para definir candidaturas. O PSDB é o único com um pré-candidato a prefeito conhecido desde o ano passado, o deputado estadual Ângelo Guerreiro. 
Além do PSDB, o PT praticamente já definiu a pré-candidatura do vereador Idevaldo Claudino, que não deve concorrer à reeleição na Câmara para tentar a sucessão da prefeita Márcia Moura (PMDB). 
Uma terceira via deve sair do bloco formado por PPS, PSB, PDT e PROS. Os partidos possuem um nome cada. E será escolhido para uma coligação o que aparecer em primeiro em uma pesquisa de intenção de voto. O PPS indicou o presidente da Associação Comercial, Atílio D’Agosto; o PSB, o vereador Gilmar Garcia Tosta; o PDT, o empresário Rógerson Rímoli, e o PROS, o fiscal de renda, Fabrício Venturoli. 
Além deles, há possibilidade de lançamento da candidatura do pecuarista e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Cícero de Souza, que ainda não está filiado a nenhum partido, mas possui convites e tem até março para decidir-se por uma sigla. Cícero admite que possui 50% de chances de disputar a prefeitura e descartou filiar-se no PMDB e PSDB. “Não gosto de partido que tenha estrela. Sou de outra linhagem partidária. Estou analisando os convites, mas recuperar Três Lagoas não vai ser fácil, já que a cidade está em situação bastante precária”, comentou.
Assim como nas duas últimas eleições, há possibilidade de o advogado Luiz Antônio Martins candidatar-se pelo PRP. Tidico, como é conhecido, disse acreditar na terceira via se o pleito contar com apenas dois candidatos. Se forem três nomes, deve disputar uma vaga na Câmara.

NEGOCIAÇÕES
Já o PMDB, depois de 20 anos comandando a Prefeitura de Três Lagoas, não deve lançar candidato a prefeito. Segundo o presidente do diretório municipal do partido, deputado estadual Eduardo Rocha, é natural que o partido sofra um desgaste. No entanto, disse que vai reunir-se com o diretório para decidir por uma candidatura própria  ou apoio a um aliado.
Eduardo Rocha disse que já conversou sobre o assunto com Ângelo Guerreiro e não descartou a possibilidade do PMDB apoiá-lo. Entretanto, acha difícil em razão de resistência a ele, na eleição passada. “Tivemos uma conversa prévia, e não vejo problema porque o Guerreiro já esteve no palanque conosco em duas eleições. É lógico que existe uma resistência, mas entendo que o momento é de pensarmos na cidade, principalmente devido a esse momento delicado em que vive Três Lagoas, o Estado e o país”, comentou.
Guerreiro também não descarta o apoio do PMDB, mas também acha difícil. “Depende de como as conversas serão encaminhadas. As portas não estão fechadas para nenhum partido”, declarou.
O pré-candidato rejeitou a condição de existe eleição ganha e disse considerar que esta, como outras campanhas, deverá ser difícil e descartou o clima de “já ganhou”.  
O pré-candidato disse que estaria reunido com o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Sérgio de Paula, para falar da eleição e, consequentemente elaborar o plano de governo - ponto de partida, segundo ele, para negociações com outros partidos. “Já conversamos com alguns partidos, mas dentro de 30 dias isto deve se intensificar”, frisou. 
 

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