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Prefeito diz que não ‘perdeu o rumo da cidade’ e sabe o que precisa ser feito

Ao avaliar os seis meses de governo, Guerreiro disse que houve muitos avanços em pouco tempo de trabalho, mas há muito o que ser feito

Por Ana Cristina Santos
10/06/2017 • 07h20
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Em entrevista à Rádio Cultura FM 106,5 MHz – emissora integrante do Grupo RCN – para falar de seus seis primeiros meses de gestão, o prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), rebateu com força insinuações da oposição de que teria perdido o rumo de seu governo. Disse que sabe o que precisa fazer e reafirmou que fará. Mas, voltou a bater na tecla de que, mesmo com um orçamento de meio bilhão de reais, não tem dinheiro para cobrir todas as necessidades.

Guerreiro disse que houve muitos avanços em pouco tempo de trabalho, principalmente na área da saúde. No entanto, entende que ainda há muito o  que ser feito para melhorar os diversos setores de Três Lagoas. Ressaltou que “pegou uma cidade desgovernada”, com uma série de problemas e que, em pouco tempo de serviço, não dá para resolver todas as necessidades.   Em razão disso, entende que as críticas que têm recebido, são naturais. 

Entretanto, comentou que algumas pessoas ainda não desceram do palanque político. Disse que é importante ao criticar, apontar soluções. “Deixa a gente trabalhar, temos pessoas que só sabem criticar. Temos pessoas que só sabem apontar as falhas e não mostram as soluções. A cidade vai completar 102 anos, sempre existiu e sempre vão existir reclamações, é natural isso”, comentou.

O prefeito citou como exemplo os problemas na área de infraestrutura. Disse que a malha asfáltica da cidade está bem “enfraquecida” e necessita de recapeamento. Além disso, destacou os problemas de alagamentos nas ruas da cidade ocasionados pela falta de drenagem. “É natural que o morador ao ver a frente de sua casa inundada, ‘grite’, reclame...”, disse o prefeito.

Ainda segundo Guerreiro, as chuvas desse ano dificultaram bastante na execução de obras e recuperação das ruas. “Foram cinco meses de chuvas intensas”, justificou. Outra situação apontada pelo prefeito é a falta de maquinários. “Estamos decadentes na parte de infraestrutura, os maquinários que temos estão todos deteriorados. Por isso, estamos em busca de empréstimos para a aquisição de novos maquinários e caminhões”, destacou, ressaltando que o município enfrenta problemas também devido à extensão da zona rural, cujas estradas necessitam de constantes manutenções. “Temos 1.349 quilômetros de estradas, e muitas com tráfego pesado de carretas devido ao plantio de florestas. Além disso, temos ainda as pontes que constantemente necessitam de manutenção”, destacou.

Em razão disso, têm cobrado o apoio das empresas para ajudar na manutenção dessas estradas.  Informou que a Fibria vai recuperar mais de 200 trechos das estradas utilizadas pela empresa. A Eldorado, segundo Guerreiro, ainda não deu retorno sobre a cobrança da prefeitura. O pavimento da rua Egídio Thomé, por exemplo, será recuperado com o apoio das empresas. 

Ângelo adiantou que as empresas que solicitarão áreas para a instalação de empresas na cidade terão que dar uma contrapartida na área social ao município. “Seja na construção de um campo de futebol, na construção de uma praça, na instalação de academia ao ar-livre, enfim, alguma coisa tem que ser feita, de acordo com o porte da empresa”, disse.

O prefeito declarou que os frutos dessa administração serão colhidos nos próximos anos, pois têm muitos projetos  importante para serem colocados em prática.

 

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