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Prisão de Mantega é 'espetáculo da Polícia Federal', afirma nota do PT

Ato causou “indignação geral” de parlamentares e pessoas ligadas à legenda

Por Eliana Cristini
22/09/2016 • 13h35
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Segundo a nota que foi divulgada, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que a prisão do ex-ministro Guido Mantega é “arbitrária, desumana e desnecessária”. Segundo ele, [a operação] deveria se chamar “Operação Boca de Urna”, uma vez que acontece às vésperas das eleições municipais”.

No documento, Rui Falcão lembrou que Mantega é ex-ministro, tem endereço fixo e nunca se negou a fornecer esclarecimentos, sendo assim “midiática a prisão em um hospital”.

O ex-ministro estava no hospital acompanhando a esposa em um cirurgia quando a operação foi deflagrada. Segundo a PF, os agentes desconheciam o fato de que a mulher de Mantega estava internada no Hospital Albert Einstein e que, ao chegar à casa do ex-ministro, os policiais tomaram conhecimento da situação e se dirigiram ao local antes de iniciar as buscas no apartamento. A PF informou que ele se apresentou espontaneamente na portaria do hospital.

Sobre as informações apresentadas pela PF de repasses de verbas para pagamento de propina, o PT refutou as ilações apresentadas. “Todas as operações financeiras do partido foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.”

REVOGAÇÃO DA PRISÃO

Poucas horas depois da prisão de Guido Mantega, o juiz federal Sérgio Moro revogou a prisão do ex-ministro alegando que, "diante do quadro de saúde da esposa e como as buscas e apreensões de documentos nos endereços residenciais e comerciais dos investigados já foram feitas, não há mais a necessidade de manter Mantega detido, já que ele não pode mais interferir na colheita de provas".

O juiz deixou claro não ter consultado nem o Ministério Público Federal (MPF), nem a autoridade policial antes de tomar sua decisão. (Com informações Agência Brasil)

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