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Programa do Governo garante 24 mil unidades habitacionais no MS

Serão beneficiados moradores das áreas urbanas e rural

Por Redação
18/12/2008 • 14h15
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A administração André Puccinelli completa seu segundo ano com a marca de 24.336 unidades habitacionais inauguradas, contratadas ou conveniadas. A assinatura de ordens de serviço para início de construções e o estabelecimento de convênios para execução de novas obras garantiram hoje (19) mais 1.836 casas às 2.500 que já estavam asseguradas. Serão beneficiados moradores das áreas urbanas e rural.

“Temos dito e assegurado o apoio aos pequenos municípios”, afirmou o governador André Puccinelli durante a cerimônia de assinatura dos convênios e de autorização de obra. Para os próximos dois anos, o governo do Estado pretende aumentar as parcerias e investimentos, de modo que os programas de moradia ajudem a gerar e manter empregos. A meta para o quadriênio 2007-2010 foi ampliada de 40 mil moradias para 50 mil.

Para Campo Grande, o governo lançou em parceria com a Caixa Econômica Federal dois novos empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), com um total de 348 apartamentos. Também garantiu o início das obras de 102 casas integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no loteamento Aquarius.

O PAR também vai garantir acesso a casa própria a 321 famílias de Dourados, em dois residenciais. O prefeito Laerte Tetila assinou o convênio juntamente com o governador André Puccinelli e o superintendente eventual da Caixa Econômica Federal, Ubiratan Rebouças.

Nos municípios de Três Lagoas, Caarapó e Sonora, a Sehab e as prefeituras executarão o programa Lote-Moradia, financiado com recursos do Ministério das Cidades. É uma experiência que no ano passado foi feita de forma piloto na Capital e que atende pessoas que já possuem o terreno. Serão 250 casas, sendo 100 em Três Lagoas.

“Muita gente recebe o terreno de herança ou adquire esse imóvel e fica muito tempo sem poder construir. Estamos com muita expectativa de que o projeto dê certo”, afirmou a prefeita Simone Tebet, de Três Lagoas, que considera os dois últimos anos um período de redenção para o setor habitacional do município.

“Nos dois primeiros anos da nossa gestão não tivemos a parceria do antigo governo, só foram construídas 55 casas; entre 2007 e 2008, já são 850”, comemora Simone, revelando que o déficit habitacional já foi reduzido em 40% e chega hoje a aproximadamente duas mil casas. Segundo o secretário de Habitação do Estado, Carlos Marun, a meta é fazer dar certo essa experiência para ampliar o programa Lote-Moradia no ano que vem.

Em Costa Rica e Angélica, os esforço de governo estadual e prefeituras para garantir a contrapartida assegurou recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGFTS) para mais convênios de habitação, num total de 85 unidades. O prefeito costa-riquense, Waldeli dos Santos do Rosa, atribui o sucesso do programa habitacional em seu município ao dinamismo da Sehab na coordenação e articulação com as prefeituras em busca de recursos.

 “Com um plano desencadeado desde 2002, a cidade não tem favelas, e terminamos o mandato deixando depositado o recurso da contrapartida para os novos projetos que já temos assinado com o governo estadual e governo federal”, afirma.

Rural

Agricultores familiares também estão sendo beneficiados com a expansão do programa habitacional. O governo vai repassar dinheiro a integrantes de um programa de assentamento do Incra, em Sidrolândia, e a 13 associações rurais de diversos municípios que adquiriram áreas para se instalar e produzir. Serão construídas 720 casas.

O apoio para obtenção de recursos do crédito rural para moradia veio por meio da Agencia de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural, que trabalha rotineiramente com os produtores na prestação de assistência técnica e extensão rural. Com o dinheiro,  pequenos agricultores e produtores de leite pretendem concluir a construção das casas, se instalar definitivamente nos lotes e expandir a produção.

 

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