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Salário será descontado de deputados que faltarem às sessões plenárias

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (20) que vai descontar salário dos deputados que faltarem às sessões de votação

Por Beatriz Rodas
20/07/2016 • 13h30
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (20) que vai descontar o dia de trabalho dos deputados que faltarem às sessões de votação no plenário da Casa após o retorno do recesso branco. A meta é garantir número mínimo de pessoas necessárias para que uma sessão ou deliberação possa ser válida, para as votações no período antecedente às eleições de outubro.

Ao ser questionado por jornalistas se cogita descontar o dia dos faltantes, Maia respondeu “É óbvio, com pauta marcada o deputado deve estar presente. Em qualquer trabalho é assim, se você marcou uma data para que os deputados estejam aqui para votar, é importante que todos votem”, explicou.

Ele reafirmou que, em agosto, no retorno das atividades legislativas, vai buscar garantir quórum - número mínimo de pessoas necessárias para que uma sessão possa ser válida - para votações durante três dias por semana, apesar das decorrentes demandas das eleições, cuja campanha tem início autorizado a partir de 16 de agosto. Em setembro, com a maior proximidade das eleições, Maia disse que esta periodicidade pode ser menor.

 

Dificuldade em setembro

“Acredito que no mês de agosto a gente tenha alguma condição de fazer três vezes por semana, quando chegar em setembro, em cima da eleição, é mais difícil três vezes por semana”, disse ao chegar hoje à Câmara.

Rodrigo Maia voltou a comentar o jantar da noite de ontem (19) com o presidente interino, Michel Temer, que também teve a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, o jantar foi uma sinalização de que é preciso gerar consenso e harmonia entre os poderes para fazer avançar no Congresso Nacional a votação de pautas que contribuam para a superação da crise.

“Está na hora do parlamento, junto com o poder Executivo e até o Judiciário, colaborar, gerar consenso, gerar uma harmonia diferente de antes e ter possibilidade de o parlamento dar sua contribuição com a crise”, disse na entrevista. (Com informações de Agência Brasil)

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