Simone (à direita) e Moka se encontram com Dilma, no Palácio do Planalto, em outubro de 2104 - Arquivo/JPOs senadores Simone Tebet e Waldemir Moka, ambos do PMDB do Mato Grosso do Sul, compõem a comissão especial do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado. Eles são dois dos cinco indicados pelo partido e já adiantaram que são favoráveis ao afastamento de Dilma do cargo.
A comissão tem 21 senadores e será instalada oficialmente na segunda- feira (25), quando serão eleitos o presidente e o relator. Por ter a maior bancada no Senado, o PMDB tem direito de escolher o presidente. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), indicou o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) para a presidência.
O bloco de apoio ao governo, liderado pelo PT, apresentou os senadores Lindbergh Farias (RJ), José Pimentel (CE), Gleisi Hoffmann (PR) e Telmário Mota (RR). O bloco Socialismo e Democracia (PSB, PPS, PCdoB e Rede) apresentou como titulares da comissão os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Romário (PSB-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
Já o bloco composto por PP e PSD, indicou como titulares José Medeiros (PSD-MT), Ana Amélia (PP-RS) e Gladson Camelli (PP-AC).
Formado por PSDB, DEM e PV, o bloco da Oposição indicou os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Antônio Anastasia (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). Já o bloco Moderador (PTB, PR, PSC, PRB e PTC) indicou os senadores Wellington Fagundes (PR-MT) e Zezé Perrela (PTB-MG).
Aprovada a comissão, caberá ao senador mais velho convocar a primeira reunião, na qual serão eleitos o presidente e o relator. Lira já havia adiantado que, segundos os ritos e prazos de funcionamentos, a instalação da comissão seria na terça-feira, às 10h. O senador assegurou ainda que, se eleito presidente, irá conduzir os trabalhos da comissão de forma isenta.
Explicou que, no momento em que aceitou a indicação, assumiu uma postura suprapartidária.
