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Mato Grosso do Sul, 28 de março

Álcool e açúcar puxaram processo de industrialização

Indústria de Aparecida do Taboado agora vai produzir filé de pescado

Por Redação
30/03/2013 • 09h22
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Abastecendo o mercado de etanol, açúcar, alumínio, colchões, brinquedos, calçados, roupas, couro ecológico, embalagens, transformadores elétricos, peças automobilísticas, entre outros manufaturados, a indústria de Aparecida do Taboado agora vai produzir filé de pescado. 

A empresa GeneSeas Biotecnologia e Desenvolvimento Sustentável vai investir R$ 18 milhões na instalação de tanques-rede e de um frigorífico de pescado. O Conselho do Programa Estadual de Fomento à Industrialização, ao Trabalho e à Renda (MS–Empreendedor) já aprovou incentivos ao frigorífico, que deve gerar 416 empregos diretos quando ativar todas suas linhas de produção.

Será a primeira indústria do setor de aquacultura no município. Além dos incentivos do Estado e do município, a empresa obteve a concessão, gratuita para utilização de parques aquícolas no reservatório da Hidrelétrica de Ilha Solteira.

As obras do complexo aquícola começaram neste mês de março e no prazo de um ano (a partir de fevereiro de 2014) o frigorífico entra em operação, produzindo filé de peixe fresco e congelado. No primeiro ano, serão abatidas 500 toneladas de pescado por mês. A produção será destinada a restaurantes, hotéis, cozinhas industriais e supermercados em todo o Brasil.
A Alcoolvale, do Grupo Unialco, é o carro-chefe do processo de industrialização em Aparecida do Taboado. A empresa projeta a moagem de 2.500.000 toneladas de cana-de-açúcar neste ano agrícola (2012/2013). Esse volume é 10,5 vezes maior que a primeira safra da usina, em 2002/2003, quando foram processadas quase 239 mil toneladas de cana. 

Segundo o gerente da destilaria, Odail Doto, a expansão da Alcoovale é inevitável diante da demanda do mercado, tanto interno quanto externo.  

“Existe muita dificuldade para contratação de mão de obra qualificada, principalmente para funções específicas, como é o caso dos operadores de colheitadeira, mecânicos de máquinas, soldadores, torneiros, eletricistas e operadores de geradores na área industrial”, diz Odail Doto, observando que o Centro Integrado Sesi Senai abrirá espaço para a empresa idealizar projetos de expansão.

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