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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Estudo definirá concessão da BR-262

Empresa vencedora de leilão ficará responsável pela duplicação das pista nos 326 quilômetros entre Três Lagoas e Campo Grande

Por Ana Cristina Santos
03/12/2016 • 07h57
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O governo federal vai contratar uma empresa para realizar estudos de viabilidade da concessão da rodovia BR-262, que liga Três Lagoas a Campo Grande, num trecho de 326 quilômetros. De acordo com o Ministério dos Transportes, os estudos estão em fase final de contratação pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), atualmente vinculada à Secretaria de Parcerias de Investimento da Presidência da República.

O estudo já era para ter sido iniciado. Na gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT), o governo federal chegou a dar início nesse processo, mas foi interrompido. No ano passado, 31 empresas manifestaram interesse em realizar estudos técnicos para identificar a viabilidade ou não para se explorar concessão da BR-262.

O leilão estava previsto para este ano, mas foi suspenso com a mudança no governo.  A rodovia BR-267, que liga Nova Alvorada da Sul até Bataguassu, também está no pacote do Programa de Investimento em Logística, anunciado por Dilma em 2015.

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Em outubro deste ano, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) cobrou a duplicação e concessão dessas rodovias ao ministro dos Transportes, Maurício Quintela, durante evento em Três Lagoas, em outubro passado.

A empresa vencedora do leilão terá que investir na duplicação da rodovia. Mas, engenheiros na área de trânsito, no entanto, entendem que a concessão não é viável, nesse momento, porque fluxo de veículos é baixo. Dados do Departamento Nacional de Infraestrutura mostram que aproximadamente três mil veículos passam pela rodovia diariamente, e para a empresa ter lucro e fazer investimentos, seria necessário um fluxo de oito mil.

Como saída, o governo tem adotado um modelo conhecido por “gatilho”, em que a concessionária investe em obras apenas conforme aumenta o tráfego de veículos.

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