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Mato Grosso do Sul, 18 de abril

Oferta de energia em Aparecida aumentará somente em 2014

Empresários do setor industrial cobram energia em quantidade e qualidade

Por Divulgação
11/04/2013 • 08h39
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Os empresários de Aparecida do Taboado obtiveram da Enersul, administrada pelo Grupo Rede Energia, a promessa de aumento da demanda e melhoria no sistema de distribuição de energia elétrica no Distrito Industrial. Mas não ficaram satisfeitos com a proposta da empresa, que apresentou o plano de expansão da capacidade energética somente para o segundo semestre de 2014.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Associação Industrial de Aparecida do Taboado (AIAT), com apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), cobraram da concessionária maior quantidade e melhor qualidade quanto ao fornecimento de energia. Foram relatadas, durante reunião realizada nessa terça-feira, as dificuldades do setor em expandir instalações e aumentar a produção, por falta de energia. 

De acordo com os analistas de clientes da Enersul presentes à reunião, Rodrigo da Silva Sabino e Jorge de Alencar Selem, em razão da demanda das empresas instaladas em Aparecida do Taboado, a concessionária vai aumentar a oferta no âmbito do Programa de Desenvolvimento Regional (PDR), porém, dentro de um plano de expansão programado para o segundo semestre de 2014.

Frustrados com o plano de expansão da Enersul, os empresários lembraram ainda que a qualidade da energia ofertada também é uma questão que incomoda uma vez que impõe prejuízos ao setor. 

O problema da oscilação de energia será analisado por uma consultoria a ser contratada. A Enersul não disse se vai bancar os custos da auditoria.

O aumento da oferta é fundamental para dar mais competitividade à produção industrial. Segundo o diretor corporativo da Fiems, Jaime Verruck, se as indústrias melhoram a competitividade, isso se reflete no desenvolvimento da economia do município.

"No caso de Aparecida do Taboado, existe uma limitação de disponibilidade de energia, então, temos de buscar meios para solucionar a questão", disse Verruck.

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