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Mato Grosso do Sul, 20 de abril

Polícia Civil dobra efetivo após atentado

O grupo especializado foi encaminhado ao município na última sexta-feira

Por Redação
19/12/2012 • 08h51
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Com o reforço do Grupo Armado de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros (Garras), de Campo Grande, a Polícia Civil de Selvíria dobrou o efetivo na última semana.

O grupo especializado foi encaminhado ao município na última sexta-feira, depois que um adolescente de 16 anos ateou fogo em uma caminhonete que estava estacionada no pátio da Delegacia de Polícia Civil.

Conforme o delegado titular, Messias Pires dos Santos Filho, o reforço, junto com as ações das polícias Civil e Militar local, garantiu um fim de semana tranquilo no município. “Esse reforço visou a uma ação preventiva e conseguimos. O fim de semana foi sem novos incidentes em Selvíria”, disse. 

Santos explicou que as investigações sobre o crime ainda continuam. Para a polícia, o adolescente cumpria ordens de uma outra pessoa ou de um grupo ligado ao tráfico de drogas na região. O atentado, segundo o delegado, foi uma tentativa de retaliação às prisões que estavam sendo feitas pela polícia nas últimas semanas. “Ainda estamos investigando. Novos nomes e informações estão surgindo. Assim que tivermos algo mais concreto, a população será comunicada”, garantiu.

Conforme o delegado, a ação criminosa foi um fato isolado. “E, se houvesse algum outro plano, foi impedido com os trabalhos realizados neste fim de semana”, completou.

O FATO
O incêndio aconteceu por volta das 22h40 de terça-feira passada e mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Aparecida do Taboado (a 40 km) e Ilha Solteira (SP) – Selvíria não possui unidade própria dos bombeiros. 

Quando chegaram ao local, cerca de 40 minutos após a chamada, os bombeiros encontraram a caminhonete – apreendida em uma ação da polícia – totalmente tomada pelas chamas. O fogo não chegou a atingir a parte interna da delegacia, danificando apenas vidros, parte do forro e um ar-condicionado. No momento do crime, um agente estava de plantão.

Até ontem, o adolescente mantinha a versão original de que havia consumido drogas e agido sozinho.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a equipe do Garras deve permanecer em Selvíria por tempo indeterminado. 

 

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