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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Policial é sequestrado após transação de cigarro; suspeito é morto

Crime desencadeou em perseguição policial e resultou na morte de suspeito

Por Redação
22/01/2013 • 09h44
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Um policial foi vítima de sequestro relâmpago e um homem, suspeito pelo crime, acabou morto por policiais militares após perseguição. O crime, que desencadeou perseguição policial e resultou na morte de suspeito, ocorreu na última quinta-feira e colocou em prontidão policiais de três cidades – Selvíria, Aparecida do Taboado e Paranaíba.

José Ailton de Souza Júnior (“Rambinho”), 30 anos, e Adeujunior Alves Dias Aragão (“Juninho”), 21, conduzindo um Fiat Uno azul e um VW Gol, segundo o Boletim de Ocorrências, teriam ido até à casa do servidor Reinaldo Luis Passarin, lotado na Delegacia de Polícia de Selvíria, carregar os veículos com pacotes de cigarro do Paraguai. 

Rambinho e Juninho fizeram o carregamento, mas após uma discussão, José Ailton, segundo Adeujunior, apontou uma arma para o policial e o obrigou a seguir de carro com ele. Na versão do policial, no entanto, os sequestradores o renderam na casa de sua avó e não havia transação alguma por traz da ocorrência. 

Por volta das 13h50, por meio do telefone 190, o policial informou que foi vítima de sequestro relâmpago e acabar de se libertar e que naquele momento se encontrava na Fazenda Quitéria, no sentido Selvíria-Aparecida do Taboado, indicando as características dos veículos dos suspeitos. Aos policiais, ele disse também que apenas o condutor do Uno estava armado. tomando rumo para a cidade de Aparecida do Taboado.

De acordo com o policial, após ser obrigado a seguir no Uno azul, percebeu que o Gol branco conduzido por Juninho, apresentou problemas mecânicos. Na entrada da Fazenda Quitéria, conseguiu escapar e correr até a uma residência na fazenda, quando fez o contato com a Polícia Militar indicando o plano dos bandidos. O Gol, que tem placas de Lagoa Santa (GO), foi localizado e o condutor detido.  No veículo foram localizados pacotes de cigarro Eith.

Ele contou que foi procurado por Rambinho que o convidou a ir até a casa do policial para ajudá-lo a transportar uma carga de cigarro. No momento do acerto, Ailton disse que não tinha dinheiro. Houve desentendimento e Ailton apontou uma arma para Reinaldo, obrigando-o a seguir com ele. Após ser detido pela Polícia na fazenda onde o policial conseguir se libertar, Adeujunior de informações sobre o trajeto de Ailton, levando a polícia a uma busca pela rodovia até a área urbana de Paranaíba.  

TROCA DE TIROS E MORTE
A perseguição policial, troca de tiros e morte de José Ailton gerou outro Boletim de Ocorrência. Ele transpôs duas barreiras da polícia montadas em razão do aviso de de sequestro e cárcere privado. 

Depois de “furar” duas barreiras,  “Rambinho” foi perseguido em várias ruas da área urbana de Paranaíba – Ivo Fabris, Farinha, Evangelista Vilela dos Reis e Etelvina Gabriela de Jesus, Jorge Elias Soukef, além da avenida Edu Queiroz Neves, ruas Tijuca e Carlindo Prata e avenida Durval Rodrigues Lopes.

O Boletim de Ocorrência menciona que uma testemunha teria visto Rambinho disparar contra os policiais e após a avenida Filinto Muller, chegando na rua Bruno Mariano de Faria, o veículo conduzido pelo suposto bandido bateu no meio fio e o carro teve um dos pneus estourado. “Rambinho” desceu e disparou a arma, sendo revidado pelos policiais, que dispararam três tiros e tomaram a arma do agressor, que acabou morrendo antes de ser socorrido. De acordo com a perícia, foram disparados dois tiros da arma que estava com José Ailton.

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