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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Prefeitura de Chapadão instala projeto de geração de energia elétrica

Os módulos transformam a luz do sol em energia elétrica

Por Roberto Chamorro
08/01/2016 • 11h03
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A possibilidade de redução nos custos de energia elétrica com o uso da energia solar começa a ganhar mais adeptos em Mato Grosso do Sul, desta vez no setor público.  

Nesta quinta-feira (7) em Chapadão do Sul, a Energisa, concessionária de energia elétrica de Mato Grosso do Sul, vistoriou e colocou em funcionamento o sistema fotovoltaico instalado na unidade de saúde da família do bairro Nova Esperança, em projeto pioneiro da Prefeitura Municipal.

A instalação foi acompanhada pelo eletrotécnico Alírio Macedo, responsável técnico e projetista do sistema. O conjunto é composto por 7 módulos fotovoltaicos com potência de 250 Watts, colocados sobre o telhado, um inversor, dispositivos de proteção e medidor bidirecional.

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Para viabilizar a instalação de equipamentos para geração de energia solar, a Energisa determina que cliente deva contratar uma empresa especializada ou profissional autônomo capacitado para elaborar e executar o projeto em sua residência. As regras de instalação estão previstas na Resolução Normativa N° 482/2012 da ANEEL.

De acordo com a assessoria da Energisa, em todo o Estado, 105 unidades consumidoras já se beneficiam com a geração própria de energia e 32 solicitações estão com projetos em andamento.

Como funciona

Para Alírio Macedo, responsável técnico pelo projeto, a energia solar começa a conquistar espaço privado e público, devido a sua viabilidade econômica a longo prazo.

Ele explica que os módulos transformam a luz do sol em energia elétrica. Junto ao centro de distribuição opera inversores com a função de converter a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos da forma contínua para a forma alternada e ainda “sincronizar” esta energia com a rede da concessionária.

O relógio de luz tradicional foi substituído por um bidirecional (mede a entrada e a saída de energia). Desta forma ele será capaz de medir a energia que se consome da rede elétrica e medir também a energia gerada em excesso pelo seu sistema fotovoltaico que é injetada na rede assim criando créditos de energia.

Estes créditos são medidos em kWh. Para cada kWh gerado em excesso pelo sistema solar fotovoltaico o cliente  recebe-se um crédito para ser consumido à noite ou nos próximos meses. Este bônus é contabilizado pelo seu novo relógio de luz bidirecional e medido pela distribuidora de energia.

Desta forma, no final do mês quando se recebe a conta de luz, vem discriminado o consumo e o quanto foi injetado na rede. Se a geração foi maior que o consumo  o sistema de crédito é contabilizado ao longo do ano.

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