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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Reclamações apontam viaturas estragadas e sem combustível em Paranaíba

Entre os problemas que a viatura apresenta, está no freio de mão

Por Redação
06/02/2013 • 15h00
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Os vereadores de Paranaíba, cidade localizada a 422 km de Campo Grande, relataram em ofícios e diretamente ao deputado estadual Felipe Orro (PDT) que viaturas da Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros do local estão sem condições de uso por causa de falta de combustíveis.

Conforme os vereadores Maycol Henrique Andrade (PDT), Adriano Caçula, Jane Colombo e Maria Sareceni, várias crimes aconteceram nos últimos dias, e a PM não pode fazer rondas pois não há combustível suficiente. A preocupação também aumenta por causa do carnaval, quando há aumento de ocorrências no Corpo de Bombeiros.

O Campo Grande News apurou com um militar do Corpo de Bombeiros, que não quis se identificar, que além do problema de combustíveis, também há problemas quanto a manutenção das viaturas, sendo que várias delas apresentam problemas mecânicos.

Conforme a informação, a cidade opera com apenas uma viatura de salvamento que carrega três militares e não há espaço para a vítima. A viatura é um caminhão ABT, que também faz o transporte de água. Além dela, operam uma viatura de alto comando, e uma viatura contra incêndios

A Unidade de Resgate (UR), usada para fazer o transporte adequado de acidentados, entre outras vítimas que precisam de cuidados médicos, está com problemas mecânicos e parada. Quando precisam realizar o transporte, os bombeiros fazem o primeiro atendimento com a viatura ABT, e depois acionam a ambulância do município, para levar a vítima até o atendimento médico de forma adequada.

Entre os problemas que a viatura apresenta, está no freio de mão. “Não podia sair da viatura que ela andava sozinha porque tava sem o frio de mão”, conta o militar, que também comentou que o veículo estava com problemas com a suspensão e com pneu desgastados. Ela está parada desde domingo.

“Quando a gente dirige a viatura nessas condições, a gente corre riscos. E se acontecer alguma coisa, nós que seremos responsabilizados” explica o bombeiro, que quis manter o sigilo.

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