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Mato Grosso do Sul, 24 de abril

Servidores de Aparecida têm 7% de aumento

Prefeito que índice é o máximo que a Prefeitura pode conceder ao funcionalismo

Por Divulgação
31/01/2013 • 08h17
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Os servidores municipais de Aparecida do Taboado vão receber os salários de janeiro com reajuste de 7%. O aumento foi aprovado pela Câmara Municipal em sessão extraordinária. O reajuste se aplica a todas as categorias do funcionalismo, incluindo aposentados e pensionistas. De acordo com o projeto envaido à Câmara pelo prefeito Robinho Samara Almeida (PR), o aumento só não será aplicado aos servidores que ocupam funções gratificadas (comissionados) e nem aos integrantes do primeiro escalão (secretários municipais). As menores escalas de vencimentos ficam equivalentes e, em alguns casos, acima do salário mínimo nacional. 

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aparecida do Taboado, Ana Tereza de Freitas, disse em entrevista ao RCN Notícias da Cultura FM 105,5 Mhz, que os servidores pretendiam reajuste maior, mas em voto de confiança à nova gestão, que ainda está assumindo o controle administrativo, concordaram com o índice proposto pelo prefeito. “Ele nos disse que nesse primeiro ano de mandato não tinha condições de oferecer um reajuste maior e nós entendemos a posição dele. Apesar de o índice não atender os anseios da classe, a aumento foi importante para todos os trabalhadores”.

Segundo Ana Freitas, houve duas reuniões para negociação do reajuste. A primeira, em dezembro, com o ex-prefeito André Ferreira (PMDB), que em razão do fim do mandato, remeteu a questão ao sucessor. Na última sexta-feira, após retornar de viagem a Brasília, Robinho Almeida convocou a diretoria do Sindicato para definir o reajuste. 

PERDAS SALARIAIS
“Eu e os demais membros da diretoria concordamos com o índice, levando em conta que o prefeito está iniciando sua gestão e ficamos satisfeitos com a forma como fomos tratados e a preocupação da administração em estabelecer remuneração justa. Sabemos dos limites do prefeito e o desafio que ele tem para a manutenção do equilíbrio financeiro”, disse a dirigente dos servidores. Segundo ela, o percentual reivindicado era de 9%.

O presidente da Câmara, Rodrigues Queiroz Neto (PDT), disse que as perdas salariais serão tratadas pelo sindicato e vereadores, considerando que o reajuste ficou 2 pontos percentuais abaixo do aumento do salário mínimo, que foi de 9%. 

O vereador José Rodrigues de Matos (Zezão do PT) disse que só no ano passado a defasagem foi de 5%. “Esse reajuste não era o esperado, mas foi aprovado pela categoria e isso é o que mais importa”, disse. Para o vereador Gustavo Carvalho (PSDB), a prefeitura deve se programar para repor as perdas. O vereador Rogério Mendes Ramos (PMDB) também defende a reposição salarial a partir de 2014.

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