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Bebeu demais? Está de ressaca? Diga não à automedicação!

Por Redação
24/12/2008 • 05h58
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Fim de ano é tempo de folia. Mas, depois de se “acabar” em tudo quanto é festa, é comum as pessoas recorrerem a medicações vendidas em farmácias por conta de enxaqueca, mal-estar, náusea e vômito. “Deve-se evitar ao máximo a automedicação. Remédios para dor de cabeça e enxaqueca à base de ácido acetil salicílico, por exemplo, poderão desencadear um mal maior caso o paciente sofra de alguma doença não compatível com a substância, como a dengue”, diz João Geraldo Simões Houly, chefe do pronto-atendimento do Hospital Santa Paula, na Zona Sul de SP.
Já as fórmulas vendidas para enjôos e vômito, em forma de flaconetes, chás e comprimidos, não têm efeito algum sobre o organismo. Para preservar a saúde, a pessoa deve desviar da farmácia e ir diretamente ao hospital mais próximo. Lá ela será devidamente examinada, hidratada e receberá a medicação apropriada. “É muito comum a automedicação aliviar temporariamente os sintomas, mas acabar retardando o diagnóstico preciso de algumas doenças. E isso representa grande perigo à saúde”, diz Houly.
Para aqueles que costumam perder a conta do quanto já beberam, o médico adverte: “O álcool costuma ser responsável por 50% das internações em pronto-atendimento de hospitais, causando danos ainda maiores em pessoas que não estão acostumadas a beber e que, nessa ocasião, exageram na dose. O consumo elevado pode até provocar uma pancreatite, expondo o paciente ao risco de morte. O ideal é limitar a ingestão de álcool, intercalando as doses de bebida com água e sucos.”

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