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Mais de 2 mil cães contaminados pela leishmaniose foram sacrificados em 2015

Parte dos animais contaminados vieram de Água Clara, Bataguassu e Brasilândia

Por Loislenne Longui
25/01/2016 • 14h37
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O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas informou o balanço dos casos de animais afetados com a doença de leishmaniose canina em 2015. Ao todo, 2.680 cães foram diagnosticados com a doença e tiveram que ser sacrificados.  

O coordenador do CZZ, Cristóvan Tabox, em entrevista para o programa Bom Dia Três Lagoas – TVC Canal 13, explicou que parte desses animais são encaminhados de Água Clara, Bataguassu e Brasilândia, uma vez na semana para serem sacrificados no CCZ de Três Lagoas.

Em relação à quantidade de casos confirmados esse ano até agora, Cristovan informou que não são muitos. “Estamos fazendo exames e recolhendo cães que estão realmente com a doença", conta. Ainda segundo Bazan, o dono do animal deve concordar em entrega-lo ao CCZ que, posteriormente, irá sacrificar o bicho. 

TRANSMISSÃO

A transmissão da doença acontece através da picada do mosquito flebótomo, conhecido como mosquito-palha, que se reproduzem em locais úmidos. Cristóvan destacou a existência de criadores de animais como galinhas, porcos, e outros, que acumulam fezes e mato em decomposição, situação ideal para desenvolvimento do mosquito.

Para evitar a proliferação do mosquito é preciso manter os quintais limpos, sem fezes de animais, restos de matéria orgânica, matos e folhas.

Confira a entrevista: 

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