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SAÚDE

Nota Técnica de Influenza apresenta medidas de cuidados e orientações

Recomendações a serem seguidas por escolas e creches

Por Roberto Chamorro
25/05/2016 • 19h21
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A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul divulgou nesta quarta-feira (25) a nota técnica que apresenta os cuidados preconizados para o acompanhamento de casos do vírus Influenza nos municípios do Estado, além das medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde baseadas no Protocolo de Tratamento de Influenza.

Além do fortalecimento em adotar as medidas preventivas básicas, a Nota Técnica também esclarece sobre o atual cenário da Influenza em Mato Grosso do Sul, além das recomendações a serem seguidas por escolas e creches, em comum acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SED).

 

N0TA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A INFLUENZA

 

Em atenção à circulação dos vírus da influenza no Estado do Mato Grosso do Sul e em virtude de todas as medidas que vem sendo adotadas nos municípios do Estado, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que:

1) Não temos surtos de Influenza em nenhum município do Estado, uma vez que surto só é definido quando existem casos confirmados em instituições fechadas, de forma isolada.

2) Não temos, do mesmo modo que para dengue, um calculo de epidemia para Influenza, assim como não temos aumento de número de casos em alguns municípios de forma isolada. O que temos, é uma circulação do vírus da Influenza em vários municípios do Estado, explicado pelo período de sazonalidade do vírus.

3) Estamos em constante contato com o Ministério da Saúde através da Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis –UVRI e Gerência Técnica da Influenza, e eles por sua vez, tem acompanhado o aumento no número de casos suspeitos e confirmados e evolução dos mesmos através do Sistema de Informação Oficial – Influenza Web, rotina para todas as Unidades Federadas.

4) Segundo o próprio Ministério da Saúde “Não há motivo para medidas que não sejam as de rotina durante a sazonalidade de influenza. Não há nenhum município ou estado com uma medida diferente que não seja o fortalecimento das ações de prevenção e controle no período sazonal. Em alguns lugares já observa-se o declínio da notificação de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil.”

5) No Estado do Mato Grosso do Sul temos uma vigilância da Influenza estruturada e reconhecida pelo Ministério da Saúde devido ao fato da rápida captação dos nossos casos suspeitos pelas vigilâncias e a oportunidade na resposta laboratorial pelo LACEN/MS.

6) O Ministério da Saúde realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e  Comunidade (SBMFC) e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), uma revisão do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, com destaque para a importância do tratamento oportuno de todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG) conforme condição e fatores de risco. Nele conta as seguintes recomendações para escolas e creches (página 34):

• Não há indicação de quimioprofilaxia para comunidade escolar, exceto nas indicações citadas, devendo somente receber quimioprofilaxia individual pessoas consideradas com condições e fator de risco para complicações por influenza.

• Alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em afastamento temporário por 48 horas na suspeita clínica de influenza, podendo ser liberado o retorno à escola se clinicamente estável, sem uso de antitérmico e sem febre por 24 horas.

• Ao retornar a escola manter cuidados de etiqueta respiratória durante sintomas respiratórios.

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