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Soldados do Exército serão treinados para combater o Aedes aegypti

Vinte militares participarão de treinamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde

Por Renata Prandini
06/01/2016 • 17h13
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Vinte militares da 2ª Companhia de Infantaria do Exército de Três Lagoas serão treinados para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika vírus.

O treinamento, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, deverá ser iniciado dentro dos próximos dias. Os militares irão compor a força tarefa que será lançada com o objetivo de evitar uma nova epidemia no município.

A primeira reunião para tratar dessa operação foi realizada no fim do ano passado, quando Neide Yuki, coordenadora do Setor de Vigilância Sanitária, Benedito Teodoro de Souza (Endemias) e Benedito Teodoro de Souza, representante da Educação e Saúde, estiveram com o comandante da 2ª Cia, o capitão Guilherme Bottrel Carvalho.

A previsão é que a força tarefa seja iniciada na segunda quinzena deste mês, quando o município terá em mãos dados atualizados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Através do estudo, divulgado pelo Ministério da Saúde, será possível traçar o plano visando trabalhar os locais com maior incidência de infestação do mosquito.

Em nota, a Secretaria de Saúde informou o treinamento dos militares do Exército visa levar informações sobre o combate ao mosquito, que serão repassadas à população. Também está prevista uma reunião com os agentes comunitários de saúde, que irão compor a força tarefa de combate à dengue.

OPERAÇÃO

A ação teve início com o trabalho de roçadas em terrenos e serviço de tapa-buracos. Depois dessa etapa, explicou a Saúde, os soldados do Exército e os agentes de saúde farão o recolhimento dos materiais propícios para o acúmulo de água e de inspeção e orientação em residências.

A terceira etapa será desenvolvida pelos agentes de Endemias, que, em seguida, farão a aplicação da inseticida nos quarteirões dos bairros com maior índice de infestação.

“Enquanto o resultado do LIRAa não é apresentado, a equipe continua com o trabalho de rotina realizando visita domiciliar diária com orientação e verificação de possíveis criadouros do mosquito”, completou.

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