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Mato Grosso do Sul, 25 de abril

Na era de consumo online, qual é a importância dos showrooms?

Os showrooms existiam exclusivamente para engajar os compradores de varejo. Agora, eles servem com mais um ponto de contato com os consumidores.

Por Redação
23/06/2017 • 08h23
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O atacado representa 60% das vendas da marca nova-iorquina de joias Dannijo Jewelry, o que significa que possuir um showroom onde os compradores podem ver e tocar cada peça na coleção é essencial para o sucesso.

Mas as irmãs Danielle e Jodie Snyder, donas da marca, também formaram um vínculo direto com seus clientes através de mídias sociais e aparições pessoais. É por isso que eles abriram um showroom de 4.000 metros quadrados no bairro Chelsea, em Manhattan, que atende aos compradores de varejo e aos consumidores todos os dias, com experiências de compras privadas e jantares para os principais clientes. Em entrevista ao The Business of Fashion, Danielle disse que “essa experiência dá ao consumidor um gostinho do que a moda costumava ser”.

Para labels emergentes, como a Dannijo, cuja presença digital tem sido essencial para a construção de marca, alavancar seu espaço de trabalho para envolver tanto clientes atacadistas quanto os de varejo para compras “reais” é uma maneira cada vez mais comum de se distanciar em um mercado cheio. Abrir um showroom para os consumidores pode ser feito com pouco investimento, e ainda assim pode ser uma maneira poderosa de aumentar as vendas e fidelizar.

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Seguindo esse novo antigo modelo de compras, a marca americana Hatch Collection lançou a “Hatch Shopping Hours”, um sistema de agendamento para visitar à loja criado após uma cliente fiel da linha de maternidade entrar em contato e pedir se poderia ir até o escritório para uma sessão de compras privada.

“As mulheres que vêm ao espaço e têm contato com nossa estilista pessoal Chloe, ficam três vezes mais tempo dentro da loja, do que online”, diz a executiva-chefe da Hatch Collection, Ariane Goldman, ao BoF. “Espero que essa seja a moral da história. Não importa o quão grande estejamos online, as mulheres ainda querem sentir e tocar as peças, especialmente no espaço da maternidade”.

Essas vendas, que saem integralmente do espaço online e investem também no físico, apenas comprovam que a facilidade e praticidade que os e-commerces oferecem são ótimas, mas não são capazes de substituir o prazer e a proximidade que as compras presenciais têm. Mas, ao contrário das lojas convencionais, os showrooms oferecem tudo isso com um toque de exclusividade, elemento essencial para o sucesso neste novo período.

(mdemulher)

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