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Três Lagoas, 26 de abril

Qual o perfil e o que os acusados de feminicídio têm em comum?

Delegada explica que as mulheres devem ficar atentas aos sinais no comportamento

Por Redação
05/12/2019 • 08h27
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Quatro mulheres foram vítimas de feminicídio, em Três Lagoas, entre os anos de 2019 e 2018. O último caso ocorreu em 30 de novembro, com o assassinato da professora aposentada Ângela Jorge, de 62 anos, que levou dois tiros do ex-namorado, que não aceitava o fim do relacionamento. Mas, quem são esses agressores? Qual é esse perfil deles? E o que eles têm em comum?

A delegada Letícia Mobis, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM), atua na cidade há mais de 10 anos. Ela explica que não há uma idade específica ou um perfil único desses agressores. São jovens, idosos. Em nenhum dos casos, os acusados respondiam criminalmente por outros crimes.

E nenhuma vítima havia solicitado medida protetiva. Identificar um agressor de mulher não é tarefa simples. Em geral, este criminoso não tem características aparentes como a arma em punho de um assaltante.

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Mas o modo como os agressores se comportam é parte fundamental para a identificação. Ciúme excessivo, hábito de controlar, isolamento, interferência nas relações pessoais e ameaças.

Confira a reportagem abaixo:

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