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A saída está no emprego

Leia editorial do Jornal do Povo deste sábado

Por Da redação
13/07/2019 • 09h05
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Não é verdade que o país viveu tempos de tranquilidade, com quedas de índices de violência, quando foi declarado o pleno emprego, na metade do segundo mandato do ex-presidente Lula. Os índices de violência eram elevados e geravam preocupação semelhante a que tira o sono de autoridades da segurança pública até hoje.   

Mas, é necessário afirmar que a população vive, sempre, mais em calma quando há oferta de emprego e oportunidades de crescimento. É necessário reconhecer que o país viveu ao menos um período de razoável tranquilidade quanto a emprego e que, nisso, encontrou um caminho para projetar um combate mais efetivo da violência e seus efeitos. Um dos problemas, apesar disso, foi o custo que se aplicou ao país para a conquista do tal pleno emprego, hoje revelado por meio de investigações de escândalos. 

É necessário reconhecer, porém, que a oferta de trabalho é a saída para diversos problemas da sociedade, que transcende quesitos como alimentação e bem-estar. A conquista de lugar no mercado de trabalho é razão para mais lazer, educação e cuidados com a saúde; é motivo de reinvestimento e de qualificação dos relacionamentos. E tudo isso, sim, reflete no combate à violência e na manutenção da tranquilidade, mesmo que não de maneira plena, o que dizem ser ideal impossível de ser alcançado. Mas, deve ser ideal.

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Na visão macro, o país enfrenta a violência das ruas e convive com mais de 12 milhões de desempregados. O reflexo disso ocorre nas cidades onde há conjugação de oferta de trabalho escassa e a qualificação enfraquecida - sempre mais violência. 

E isso não está relacionado apenas aos crimes contra a vida ou ao patrimônio. Está, também, no desequilíbrio da relações interpessoais, de convivência e do próprio ambiente de trabalho.

A abertura de vagas de emprego obtida por meio de investimentos e reinvestimentos sempre funciona como freio para a violência. Por meio do aquecimento do mercado de trabalho se promove a tranquilidade às famílias quanto ao funcionamento de uma casa. O contrário disso significa o fomento à violência. 

Gerar empregos e oportunidades deve, portanto, ocupar os primeiros lugares em todas as listas de prioridades dos governantes em todos os níveis; deve, ainda, ser programa permanente de governos, sem depender de nada além da boa vontade e esforços de quem governa. 

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