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Três Lagoas, 25 de abril

A vacina e o voto

Leia o editorial do Jornal do Povo, na edição que circula neste sábado(12)

Por Guilherm Filho
12/09/2020 • 14h00
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O Brasil discute hoje, lado a lado, dois assuntos que, mesmo sem uma relação imediata, guardam semelhanças e importância para o bem comum que merecem tratamento idêntico por parte do bom senso social e da civilidade. Guardam entre si proximidades como a importância para a vida e para a qualidade de vida, para o presente imediato e para o futuro que se busca construir.
São: o voto e a vacina.

Ambos salvam vidas, na medida em que evitam males de saúde ou institucionais. Afinal tanto o sarampo quanto a fome originada na corrupção,  podem ser combatidos e evitados pela vacina e pelo voto, respectivamente, apenas para apresentar um exemplo raso, nem por isso menos claro.

Curiosamente, os efeitos benfazejos de ambos os tornam alvos dos obscurantistas, dos oportunistas e dos autoritários. Em nome de uma liberdade egoísta, defendem a liberdade de não vacinar, baseando-se em argumentos tortos que não encontram respaldo na boa ciência. Não são diferentes (quando não são os mesmos) dos que defendem o voto nulo, o não votar e até mesmo a supressão das eleições, ou do voto e, mais uma vez, alegando que eleições são caras, que os políticos são corruptos, que o eleitor não sabe escolher, entre tantas outras sandices que repetem à exaustão esperando que virem verdades...

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 A vacina, tão esperada para livrar-nos da pandemia do novo coronavírus, vem sendo politizada mundo afora, disputada sua primazia pelas Nações e saltando etapas aqui e ali em nome da urgência. O voto, politizado por natureza, vem sendo contestado como caminho para a solução dos grandes problemas das sociedades, e não apenas por aqui. Renegados em absoluto, voto e vacina, condenariam todos à morte, de uma forma o de outra.

Consagrados plenamente, vacina e voto, trazem alento, e, mais que tudo, são capazes de transformar esperanças em certezas.
São, portanto, irmãos da democracia, na medida só existem e podem surtir efeitos quanto utilizados por todos, de forma universal e soberana. 

Igualam-se na saúde e no viver bem, ainda que contestados pelos que pouco se importam com sofrimento e com a morte que essa negação possa trazer.

Assemlham-se na importância e na sublime missão de estarem relacionados sempre ao futuro individual e coletivo. 

Equivalem-se na necessidade de serem sempre defendidos e protegigos de ataques insanos, venham eles de onde vierem.

Votar e vacinar salvam vidas. Salvam a democracia.

 

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