O residencial Orestinho, localizado no bairro Jardim Carandá, foi “invadido” por abelhas. Os moradores, assustados com a situação no local, acionaram o 5° Grupamento Militar do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas. Uma equipe esteve no residencial, nesta quinta-feira (8), e encontrou vários enxames de abelhas na área externa dos apartamentos, principalmente, no teto.

A moradora Elisa da Silva relatou que os insetos começaram a aparecer no condomínio há alguns dias. Na quarta-feira (7), segundo ela, os moradores perceberam a quantidade e ficaram com medo da infestação. “Os moradores estão temerosos. As janelas ficam fechadas, assim como as portas. Os pais não deixam as crianças brincarem no pátio e ainda tem muitas pessoas que são alérgicas,” disse em entrevista ao JPNEWS.

O tenente do Corpo de Bombeiros, Samuel Pedroso, explicou que as abelhas procuram locais para se alocar. "Esse local, por exemplo, antigamente era uma região de mata e usado pelas abelhas. No entanto, elas [abelhas] retornam em busca de refúgio pela região. De uns tempos pra cá, intensificaram as ocorrências deste tipo. Muitos casos são no residencial por estar próximo às matas”, considerou.

Segundo Pedroso, o Corpo de Bombeiros irá reunir os moradores do residencial para dar orientações de como prevenir das abelhas e também explicar como farão para amenizar o problema. “A abelha é territorialista e guiada pelos odores. Se não mexer com elas, não trarão problemas,” avaliou.  

O Corpo de Bombeiros Militar explica que não faz o simples recolhimento de enxames, pois, as abelhas são protegidas por lei. A Corporação realiza remoções ou até mesmo o extermínio somente em casos de ataques que coloquem em risco a vida de pessoas. Quando há solicitação para remoção de colmeias que causam apenas inconvenientes ou desconforto, os bombeiros orientam a entrar em contato com um apicultor para providenciar a retirada do enxame.