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Três Lagoas, 19 de abril

Acordo entre PSDB e PSD deixa nome de vice-prefeito nas mãos do Azambuja

Para presidente do PSD da capital, Antônio Lacerda, trabalho realizado em Campo Grande irá refletir no interior do Estado

Por Gabriela Couto e Otávio Neto
25/08/2019 • 07h30
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O presidente municipal do PSD, Antônio Lacerda, foi o segundo entrevistado do quadro “Cenário Político CBN”, da rádio CBN Campo Grande, emissora integrante do Grupo RCN de Comunicação. O projeto visa levar ao eleitor o cenário atual da corrida às urnas do ano que vem. Em 2020 haverá eleição para a escolha de vereadores e de prefeitos, e os partidos políticos já estão montando estratégias para a disputa. Lacerda disse que o projeto do PSD é continuar administrando Campo Grande com o prefeito Marquinhos Trad, pré-candidato à reeleição. 

O PSD vem trabalhando como a estratégia para as eleições do ano que vem?  

Antônio Lacerda - É a gestão. Estamos correspondendo. Quando chegamos [ao governo] havia duas folhas [de pagamento] em atraso, R$ 492 milhões de dívida e déficit mensal de R$ 30 milhões, além dos mais de 300 mil buracos na cidade. Hoje não há como não entender que Campo Grande voltou a sorrir. Nosso maior cabo eleitoral é a gestão. Ela que pode nos manter ou nos tirar de lá. 

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Como ficou definida a escolha do nome de vice-prefeito de Marquinhos Trad já que existe o comprometimento do apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para a reeleição?  

Esse caso de Mato Grosso do Sul é especial. Já estive conversando com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e ele achou que o Reinaldo  não tem como cumprir isso, já que o PSDB vai exigir uma candidatura a prefeito. Mas chegamos ao consenso  que o PSDB vai ficar com o PSD. Obviamente numa situação como essa, o cargo de vice, nesse caso aqui será do PSDB e em outra cidade, não diria uma capital, mas com a mesma posição demográfica partidária do país nós inverteremos. PSDB passa a ser o candidato a prefeito e nós a vice. Isso está sendo conversado em termos nacionais. Não tenho dúvidas que nós contaremos com a ajuda do governador Reinaldo Azambuja e do PSDB. Agora o vice a escolha é dele. Nós aguardamos o nome por ele. Não há prazo e aguardamos como uma noiva no altar.

Como o senhor vê a união de vários partidos para lançarem candidatos a prefeitura de Campo Grande?  

Isso vai acontecer, é natural. Claro que vai polarizar. Depois se existir um segundo turno, claro que firmaremos novas alianças. É possível ganhar uma eleição no primeiro turno. Na eleição passada, mesmo com vários candidatos, houve momento que as pesquisas indicavam que era possível fechar o jogo no primeiro tempo. Nós obtivemos um passaporte. Hoje precisamos de um visto de permanência. Se nós fizermos por merecer a população vai nos dar. Não adianta ficar olhando os adversários. Nossos adversários somos nós mesmo. Na verdade, o processo está nas nossas mãos. Fiz uma brincadeira esses dias que a cidade é uma linda morena, que está namorando. Acho que vai dar casamento. Se continuar assim vamos conseguir o visto de permanência da população. 

Qual a expectativa para as eleições do ano que vem?  

Temos o prefeito da Capital, que detém um terço do colégio eleitoral do Estado e tem muita importância política no interior. Aquilo que se produz na capital, ecoa nos demais municípios. Temos um deputado estadual, Londres Machado, um deputado federal, Fábio Trad e um senador, Nelsinho Trad. São 26 vereadores e o vice-prefeito de Ponta Porão, Caio Augusto. Estamos muito bem preparados. Estamos com 60 diretórios e em 40 dias estaremos em todos os 79 municípios. Nos dividimos em três regiões, com possibilidade de disputar 46 prefeituras e ter eleito ao menos um vereador em cada cidade. 

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