RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Aeroporto de Três Lagoas recebe simulação de acidente com avião

Atividade faz parte do curso de formação do Corpo Voluntário de Emergência do aeroporto

Por Sergio Colacino
22/06/2017 • 17h22
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Quatro vítimas – uma delas fatal- e outras duas em estado grave. Muito fogo, fumaça e gritos de desespero. Parece o cenário de uma tragédia, mas é apenas uma simulação. Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil, além do Exército, da Defesa Civil e do SAMU (Serviço Médico de Atendimento de Urgência) participaram, nesta quinta-feira (22), da atividade que serviu como um exercício prático de finalização do curso de formação do Corpo Voluntário de Emergência (CVE) do aeroporto de Três Lagoas.

O curso foi iniciado na segunda-feira (19), quando houve a abertura e aula teórica. Na terça (20) e na quarta (21) foram alternadas aulas teóricas e práticas. Entre os 22 participantes do CVE estão funcionários do aeroporto, funcionários das companhias aéreas e integrantes da Defesa Civil. “É muito importante estarmos preparados, as primeiras providências são tomadas por nós (funcionários) do aeroporto quando acidentes acontecem. Temos que saber isolar a área, fazer o reconhecimento e comunicar o incidente”, explica a supervisora do Aeroporto Municipal de Três Lagoas, Sayuri Baez.

"Sobrevivente" pede ajuda, enquanto voluntários isolam a área do acidente - Reprodução/TVC

Durante o exercício, foi simulado um incidente em uma aeronave que teria sofrido uma pane no motor durante um pouso. Os tripulantes foram maquiados para deixar tudo mais realista. Uma das vítimas estava caída ao solo, já “sem vida”. Outras duas, em estado grave, desacordadas dentro da aeronave. A quarta, “ensanguentada”, mas consciente, tentava ajudar as outras vítimas. A personagem foi interpretada pela Gislaine Medina Vida, gerente de segurança operacional do aeroporto, que teve atuação digna de prêmio: ela gritava em desespero, dando o drama que uma situação como essa ocasiona. “Ali na hora a gente se emociona, deu um desespero, vontade de chorar. Eu tinha o papel de confundir os bombeiros porque ao mesmo tempo em que quero salvar os companheiros acabo atrapalhando eles. Foi uma experiência divertida e dramática”, conta.

Bombeiros atearam fogo em pneus para simular incêndio na aeronave - Reprodução/TVC

Os bombeiros atearam fogo em pneus. A intenção foi criar uma cortina de fumaça, que por questões de segurança ficou afastada na aeronave. “Nós fizemos um corredor de fogo, que é estabelecido pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), com os pneus, que geram uma fumaça escura e densa, que é para dificultar o trabalho”, diz o comandante do Corpo de Bombeiros, Leandro Arruda. A equipe integrante do CVE deu o apoio aos militares durante o “socorro”, isolando a área e auxiliando na remoção das vítimas. “Um acidente como este não é corriqueiro, mas pode acontecer. É importante para nós também esse tipo de treinamento”, completa.

"Vítimas" do acidente foram maquiadas para deixar a simulação mais real - Reprodução/TVC

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