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Três Lagoas, 18 de abril

Agiotagem no Guanabara é descoberta pelo SIG

Prática da agiotagem é crime com pena de detenção de seis meses a dois anos de reclusão

Por Valdecir Cremon e Alfredo Neto
28/03/2020 • 09h12
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O SIG (Setor de Investigações Gerais) - braço de inteligência da Polícia Civil - descobriu, nesta semana, um esquema de agiotagem no bairro Guanabara, de Três Lagoas, durante investigação de uma falsa comunicação de sequestro. 

Comerciantes do bairro   estariam negociando a troca  de débitos em cartões bancários furtados por dinheiro. 

Segundo a polícia, os envolvidos poderão responder criminalmente por agiotagem - crime federal de negociação de valores, restrito a bancos e instituições financeiras.

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A polícia descobriu o esquema após uma investigação de um caso - o falso sequestro - ocorrido no dia 14 de março. A vítima relatou no dia ter sido sequestrado e que os criminosos utilizaram seu cartão para fazer compras, com gasto de R$ 1,5 mil em compras. As investigações apontaram que um casal - uma prostituta e um usuário de drogas - fizeram compras em lojas do bairro dentro de um acordo entre a vítima e a prostituta como forma de pagamento por programas sexuais.

Após identificar o casal, a polícia descobriu um esquema ilegal de empréstimo de dinheiro entre comerciantes. A prostituta revelou em depoimento que ela e o viciado simularam várias compras em troca de dinheiro, com desconto de 15% na fatura. Segundo a polícia, a prática se caracteriza como um empréstimo ilegal, com cobrança de juros - agiotagem. 

Após descobrir os crimes, a Polícia Civil abriu um inquérito e notificou a Polícia Federal para a abertura de uma investigação paralela. 
A suposta vítima do falso sequestro vai responder por falsa denunciação de crime e os comerciantes por negócio ilegal com moeda.

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