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Três Lagoas, 19 de março

André Puccinelli diz que governo de Azambuja está 'devagar, devagarinho'

Ex-governador e pré-candidato do MDB nas eleições de outubro afirmou que pesquisas mostram rejeição ao atual governo

Por Lucas Mamédio
20/05/2018 • 07h15
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O ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), pré-candidato ao governo do Estado nas eleições de outubro, discorda das afirmações do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) de que tem governado na crise e que, por isso, enfrenta dificuldades. Ele também explicou melhor a famosa “chapa dos sonhos”, que colocaria André, Azambuja e Odilon na mesma coligação nessas eleições, além de reafirmar que vai para a disputa com "confiança renovada" de que  irá retornar ao cargo que já ocupou por duas vezes. 

Jornal do Povo – O senhor afirmou que “topava” uma “chapa dos sonhos” com o senhor sendo candidato ao governo, Odilon de vice e o atual governador como senador. Como anda essa chapa?

André Puccinelli -  Não quis dizer que essa seria a minha "chapa dos sonhos", mas sim a chapa dos sonhos do eleitor. Não foi eu quem disse. Foi o povo. Eu continuo sento pré-candidato a governador, quem quiser compor que venha conosco. 

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JP – O sr. procurou o PSDB antes ou depois que o presidente do PDT, João Leite Shimidt, afirmou que você iriam se unir, que seria o “abraço dos afogados”?

André - Nem antes, nem depois. E eu não procurei ninguém. Houve sim, diversas vezes, por parte do Governo interlocutores que procuram o MDB para que nós continuássemos os apoiando.  Fizeram uma injustiça comigo e dito por um juiz. Que apresentem documentos. Eu acredito que a verdade sempre prevalece. 

JP – Qual foi seu maior erro como governador? 

André - Quem sabe poderíamos ter feito mais se tivéssemos trabalhado 24 horas por dia. Erros sempre houve, mas erros sem dolo, sem intenção. 

JP - A democracia, ao modo brasileiro, mesmo admitindo volta de quem já foi eleito, prevê alternância de poder. O sr. acha que sua volta responde aos anseios da população nas mudanças necessárias?
André -  Não se muda o que está bom. "Volta, André" está sendo clamado nos municípios. Eu aceitei o desafio e respeitei a decisão popular. Se a população clama pela minha volta, tenho que aceitar.

JP – O governador Azambuja afirma que governou em um momento econômico bem mais crítico que o seu. O sr. concorda?

André - Não. Nós tivemos uma crise absolutamente grande em 2008, que era o segundo ano do meu mandato. E tivemos novamente um crise em 2011. Esse governo teve uma única crise. Comparem os balanços do meu governo os dele (Azambuja).  Se compararem verão que o governo Azambuja por conta da renegociação da dívida, pelos depósitos judiciais, pela internalização dos dólares, teve 3 bilhões e 400 milhões de reais de recurso extra em quatro anos. Eu tive apenas1 bilhão e 400 nos meus oito anos. 

JP – O sr. disse que o governo Azambuja está “devagar, devagarinho”. Porque faz essa avaliação? 

André - Não sou eu quem está dizendo isso. Só estou retransmitindo o que as pesquisas estão mostrando. 

JP – Dá pra dizer que o senhor já tem Odilon de Oliveira (PDT) como principal adversário nessas eleições? 

André - Não. Tem ainda Humberto Amaducci (PT), Azambuja e Odilon. E outro candidato pode aparecer. 

JP – Do DEM, por exemplo?

André - Todo partido tem como meta apresentar candidato. O DEM tem os deputados federais Tereza Cristina e Mandetta, tem Murilo Zauith, o deputado Barbosinha.

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