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Três Lagoas, 19 de abril

Ano de eleições dificulta aprovação da reforma da Previdência, diz Marun

Por Ronie Cruz
03/02/2018 • 11h43
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O ministro chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse em entrevista coletiva na sexta-feira (2), em Campo Grande, que o governo de Michel Temer (MDB) está confiante na aprovação da reforma da Previdência. Em visita a capital sul-mato-grossense, no entanto, Marun admitiu que o ano eleitoral dificulta a aprovação da matéria no Congresso Nacional.
De acordo com Marun, um dos principais articuladores do Planalto na reforma, o governo ainda não conta com votos suficientes no Congresso. Ele afirmou que ainda faltam pelo menos 40 votos do total de 308 para aprovar a reforma. O ministro disse que vai pedir licenciamento do cargo para votar a reforma no congresso nacional.
“Estamos extremamente confiantes de que vamos aprovar a reforma. A partir do dia 19 de fevereiro vamos entrar no processo de discussão e votação da matéria. Nós temos hoje a convicção de que nós a razão de que a reforma é necessária para o país, então queremos discutir a matéria”, afirmou o ministro acrescentando que a reforma deve ser votada em fevereiro.
O governo tem mantido diálogo com diversos setores da sociedade, segundo Marun. E deve abrir concessões desde que sejam propostas de aprimoramento e que mantenham os pilares definidos no projeto original. São eles: estabelecimento de idade mínima e de único regime previdenciário para os cidadãos.  “Nós pudemos ouvir propostas, mas não palpites. Quem quiser sentar e quiser discutir aprimoramentos, estamos abertos ao diálogo”, ressaltou. 
Durante a conversa com jornalistas, Marun comentou as eleições deste ano. Em Mato Grosso do Sul, o emedebista deve atuar como cabo eleitoral de André Puccinelli, candidato à reeleição ao governo estadual. Já sobre a situação do ex-presidente Lula, condenado em janeiro a 12 anos e seis meses de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ele disse que não há mais o que discutir, nem considerá-lo como candidato na disputa ao Planalto. 
Marun também comentou sobre a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), impedida de tomar posse como ministra do Trabalho por conta de duas ações trabalhistas. Falou também de um vídeo em que Cristiane aparece ao lado de vários homens se dizendo inocente. Para Marun, o vídeo não provoca espanto e o governo deve insistir com a nomeação dela.

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