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Três Lagoas, 26 de abril

Quadrilha presa em Três Lagoas teria assaltado três casas, diz delegado

Um menor, de 17 anos, está entre os suspeitos de envenenar cães, no Parque Industrial, e manter família em cárcere privado

Por André Barbosa
11/01/2018 • 16h15
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O delegado titular do Setor de Investigações Gerais (SIG), Ailton Pereira, da Polícia Civil, informou que a quadrilha presa na quarta-feira (10), suspeita do assalto com uso de violência a uma família no Parque Industrial, também é responsável por outros três roubos a mão armada, nos últimos dias, em Três Lagoas. Um dos casos ocorreu na casa da mãe do ex-presidente da Câmara de Vereadores do município. Uma ação conjunta das polícias Civil e Militar conseguiu recuperar a maioria dos objetos roubados nos três crimes e também em outros que estão em investigação.Um menor, de 17 anos, foi apreendido por suspeita de participar das ações criminosas.

Dos roubos com cárcere privado atribuídos à quadrilha, um aconteceu em dezembro de 2017 e os outros dois, em janeiro deste ano. No último, um dos integrantes deu veneno a dois cães de uma residência no bairro Parque Industrial.

De acordo com o delegado, os suspeitos estavam sob investigação há alguns dias. “Tomamos conhecimento de alguns roubos com cárcere privado no município. Tivemos bastante preocupação pois, as vítimas, além do prejuízo financeiro, têm o trauma que acaba carretando problemas psicológicos, pois os autores também agridem estas pessoas. No decorrer deste trabalho, juntamente com a 1ª e 2ª Delegacias de Polícia, tivemos informações de alguns dos envolvidos e ficamos sabendo do roubo do Parque Industrial”, disse.   

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Os suspeitos foram identificados pelo modo de agir, nos assaltos conforme explica Ailton Pereira. Faziam levantamento prévio das vítimas, número de moradores, escolhendo pessoas idosas e agindo com certa violência.

“Os ladrões aproveitaram o período festivo para participa destes tipos de crimes. Fizeram o primeiro e tiveram sucesso, então, partiram para o segundo. Mas, não contavam com a ação das polícias. Tomamos conhecimento destes crimes graves e investigamos. Percebemos que tinham o mesmo ‘modus operandi’, de abordar as vítimas, os tipos, os horários e a forma de deixaram as residências”, disse.  

Todos os membros do grupo foram apresentados no SIG e autuados em flagrante, assim como o menor. 

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