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Três Lagoas, 18 de abril

Apesar de 80 mil motoristas, Três Lagoas não tem blitzes

Lei Seca brasileira não tem tolerância para qualquer quantidade de álcool

Por Kelly Martins
22/06/2019 • 14h00
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A única forma segura de escapar de uma blitz da Lei Seca é não beber e dirigir. Realidade bem distante de Três Lagoas porque, apesar de constantes flagrantes de embriaguez ao volante em ruas e avenidas, como ainda pelo número expressivo de 80 mil motoristas circulando, a cidade conta apenas com um bafômetro (etilômetro) para comprovação da contravenção de trânsito. O único equipamento chegou ao 2º Batalhão da Polícia Militar na quarta-feira (19). 

O aparelho estava em Campo Grande e ficou lá por dois anos para manutenção e aferição anual pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Na mesma época, foram encaminhados outros três bafômetros, que continuam na capital do Estado sem previsão de retorno. Assim, blitzes de trânsito para coibir e flagrar álcool ao volante não são realizadas em Três Lagoas. 

A reportagem procurou a Sejusp (Secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública), mas não obteve retorno sobre o assunto.

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“A cidade está crescendo e acaba restringindo a atuação dos policiais, agentes de trânsito, nas ruas. Só fazemos então a constatação visual durante a abordagem. Apesar das orientações há um numero crescente de motoristas que bebem e dirigem”, disse o comandante da PM, major Ênio de Souza. 

Em Três Lagoas, nove pessoas morreram em acidentes de trânsito somente neste ano e, em quatro casos, há suspeita de que os motoristas que morreram estavam alcoolizados. 


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