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Três Lagoas, 24 de abril

Após protestos, projeto de lei prevê cascalhamento na rua de acesso ao IFMS

Acordo foi feito entre a prefeitura de Três Lagoas e uma empresa responsável pela obra no local

Por Kelly Martins
20/12/2017 • 06h45
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Após protestos de moradores e alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) sobre a precariedade da rua Ângelo Melão, no bairro Jardim das Paineiras, um projeto de lei para recuperação da via foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Três Lagoas, nesta terça-feira (19). Quem transita pelo local alega dificuldades, principalmente, com alagamentos.  

A lei foi aprovada por 15 dos 17 vereadores e estabelece um acordo entre a prefeitura e a empresa CGR Engenharia Eirelli, que será responsável pelo fornecimento de materiais para recuperação da via. O serviço consiste no tratamento da base de solo sem mistura, compactação e revestimento primário (brita e cascalho), além de um aterramento que pode envolver 200 caminhões fornecidos pela administração municipal. A aplicação de uma pavimentação asfáltica no local, conforme a prefeitura, não resolveria o caso e agravaria ainda mais a situação no ponto crítico.

De acordo com o projeto, toda a mão de obra ficará por conta da empresa e a prefeitura será responsável pela fiscalização do trabalho. O serviço deverá ser concluído em até 60 dias após ser sancionado.

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O secretário de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Dirceu Deguti, disse que na última semana, a equipe do Departamento de Serviços Públicos (DSP) realizou mais uma medida paliativa no local. “Foram usados quatro caminhões de terra para tentar amenizar a situação”, explicou.

O Executivo municipal ressalta que o problema enfrentado na rua envolve uma série de complexidades. Todo o processo, segundo estimativa da Diretoria de Planejamento, custaria pelo menos R$ 10 milhões. A explicação está no posicionamento geográfico da via, isso inclui o declívio do trecho de 1,5km que se inicia na “Boiadeira” e passa pela frente do IFMS, com aproximadamente 8m abaixo da origem, como explica a Diretora de Planejamento, da Secretaria Municipal de Governo e Políticas Públicas, Carmem Goulart. “A quantidade de água que vem pela rua, que é estreita, se acumula e precisa de um destino e a qualidade do solo impede que a água infiltre na superfície”, explicou.

Ela diz ainda que a rua está no trajeto da água despejada por dois novos condomínios instalados na região. Isto acontece, pois, enquanto maior a quantidade de calçadas construídas, maior a impermeabilização do solo, toda água da chuva acaba procurando um destino e esse destino são as regiões mais baixas da cidade.

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