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Três Lagoas, 20 de abril

Aprovado Plano de Manejo do Parque do Pombo

O investimento faz parte de obras compensatórias da Fibria

Por Redação
20/04/2013 • 07h33
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Em audiência pública, foi aprovado o Plano de Manejo do Parque do Pombo de Três Lagoas. O evento reuniu autoridades, pesquisadores da área ambiental e universitários. A sessão, cumprindo legislação ambiental prevista na Lei 9.985/2000, do Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC), foi realizada, na noite de ontem, no Requinte Buffet.

O plano de manejo no valor de R$ 220 mil foi elaborado pela Casa da Floresta, empresa especializada no assunto, com sede em Piracicaba/SP. Este investimento faz parte da exigência de licença de instalação do ramal ferroviário.

De acordo com Lilian Carvalho, consultora de meio ambiente da Fibria, informou que a empresa é a grande investidora do Parque do Pombo, ou seja, além do valor designado à Casa da Floresta. A indústria também adquiriu a área de 3, 3 mil hectares pelo valor de 12 milhões, onde será instalado o Parque do Pombo. O local é localizado às margens do km 97 da BR-262 é habitat de diversas espécies da fauna e flora do cerrado.

Esta aquisição é obra de compensação ambiental pela instalação da usina em Três Lagoas, determinação do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Além disso, voluntariamente, a empresa doou o projeto arquitetônico, que teve custo de R$ 25 mil. 

O projeto arquitetônico conta com uma estrutura que prevê a construção de auditório, laboratório, alojamento, entre outros. O objetivo é atender a pesquisadores, estudantes e turistas que se deslocarão até o local.

Para Délia Javorka, responsável pelo escritório do Imasul de Três Lagoas, os parques são unidades de conservação e esta aquisição é importante para o município, que irá disponibilizar de uma estrutura para a educação ambiental de pesquisadores e estudantes, além de estar aberta ao turismo sustentável. 

O Plano de Manejo tem como função conciliar e adequar o uso dos recursos naturais à conservação da área remanescente, protegendo a biodiversidade local. Segundo Ana Paula Mendes Lima, diretora do Departamento de Preservação e Licenciamento Ambiental, o projeto segue para análise da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.  Após aprovação deste setor, que não deve ultrapassar 30 dias, o plano segue para o Conselho Gestor de Unidade de Conservação.

A previsão da consultora de meio ambiente da Fibria é que o plano esteja totalmente pronto para execução em julho deste ano.

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