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Três Lagoas, 19 de abril

Armadilhas para capturar transmissor da leishmaniose são instaladas em casas

Número de casos cresceu em Três Lagoas nos últimos anos e objetivo é combater a doença

Por Kelly Martins
23/01/2018 • 07h00
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Com o aumento do número de casos de leishmaniose visceral humana, em Três Lagoas, armadilhas especiais para a captura do mosquito são instaladas em bairros do município. O monitoramento começou nos últimos dias pela Secretaria Municipal de Saúde com o objetivo de monitorar o índice de manifestação do vetor flebotomíneo, que transmite a doença.

Conforme divulgou o JPNEWS, em cinco anos, o número de casos da doença quase triplicou em Três Lagoas. Foram 46 pacientes confirmados com leishmaniose visceral entre os anos de 2013 e 2017, e uma morte. A vítima foi uma criança de sete anos que morreu após ficar internada no hospital, no ano passado. 

Inicialmente, de acordo com a secretaria, o monitoramento começou no Residencial Novo Oeste e, em seguida, será no Residencial Montanini. O Setor de Entomologia da Diretoria de Vigilância e Saneamento instala as armadilhas em pontos estratégicos das residências, por três dias consecutivos. “A armadilha de monitoramento, equipada com pilhas, é instalada, por volta das 17h, em local estratégico da residência, com o apoio do morador, e retirada no outro dia, por volta das 8h”, explicou a bióloga Geórgia Medeiros de Castro Andrade.

Na retirada da armadilha, o agente de saúde verifica se capturou ou não os mosquitos. Esses insetos são levados para o laboratório para análise e classificação. “Com os resultados, temos condições de saber que tipo de mosquito infesta determinada área urbana e quais as providências que deverão ser tomadas pelas equipes de Vigilância e Saneamento para eliminar os criadouros”, declarou.

Até o momento, foram usadas 14 armadilhas e capturados três flebotomíneos.

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