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Três Lagoas, 28 de março

Artesãos querem maior espaço para vender seus trabalhos

Licitação da construção de prédio estava prevista ainda para este mês

Por Redação
26/11/2008 • 06h56
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Alocados há aproximadamente 28 anos em um ponto comercial da Avenida Antonio Trajano, 563, Centro, os artesãos de Três Lagoas aguardam a construção de um novo espaço para expor seus trabalhos. O atual prédio, obsoleto e pequeno, não atende mais as necessidades dos expositores e tão menos dos visitantes. “Precisamos de um espaço maior e que dê mais visibilidade aos nossos trabalhos. Isto atrairia maior público”, acredita Eduardo Nakamura, coordenador da Casa do Artesão.
Há pouco mais de três meses aconteceu uma reunião entre Prefeitura Municipal e um grupo de artesãos para falar sobre o novo espaço e ficou empenhado para este mês (novembro) o início de licitação e, posteriormente, no início de 2009, a construção do prédio. “Não sabemos ainda se a prefeitura recebeu a verba que esperava do governo para iniciar a obra”, comentou Enereide Rice Barbosa que trabalha na Casa do Artesão.
De acordo com a Administração Municipal, o novo local será construído em um terreno que fica ao lado do Mercadão, nas proximidades da Lagoa Maior, e será mais amplo e arejado, possibilitando uma melhor divulgação dos trabalhos artesanais. “O projeto existe e a planta está pronta, mas não sei nada sobre os recursos e se alguma empresa já ganhou a licitação”, diz Vickie Vituri Garcia de Souza, diretora do Departamento de Cultura.
Já na Secretaria de Obras, responsável pelo tramite legal da construção, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto devido à redução de horário determinado pela Prefeitura Municipal de Três Lagoas – das 7h às 13h.

RESPALDO FINANCEIRO

Outra reivindicação feita pelos artesãos é quanto a, talvez, uma subvenção ou linha de crédito para que eles pudessem vender as obras para a Casa dos Artesãos e estas não mais ficariam mais em regime de consignação. “Algum tipo de financiamento seria bem vindo para que os confeccionadores pudessem ter ao menos o retorno imediato do dinheiro empenhado para a compra do material”, requereu o coordenador da Casa do Artesão, que completou. “Os artesãos deixam os seus trabalhos aqui e quando vendemos damos o dinheiro para eles, é uma consignação. Se eles tivessem como ter algum adiantamento pela mercadoria deixada aqui seria melhor”.  

ANSIEDADE 

Para Nakamura, o novo espaço vai trazer grandes contribuições. “Além de um espaço mais amplo, teremos com certeza uma maior visibilidade de nosso artesanato, visto que o projeto da nova Casa do Artesão é contemporâneo e chama atenção das pessoas que são o nosso público, e os possíveis compradores de nosso material. Agora que temos essa definição por parte da Administração Municipal, só temos que procurar fazer bem a nossa parte”, finaliza.

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