RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Atirador que feriu empresário aguarda julgamento

Tiros atingiram o patrão da mulher, de 45 anos, dono de um restaurante

Por Alfredo Neto
30/11/2019 • 07h59
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Continua preso no Presídio de Segurança Média de Três Lagoas, aguardando a conclusão de um inquérito e um possível julgamento, o acusado de uma tentativa de feminicídio ocorrida dia 23 de outubro deste ano, na zona Sul da cidade. Fernando Aparecido Borges Ribeiro, de 36 anos, teria ido ao local para matar uma ex-namorada, segundo a investigação policial. 

Os tiros atingiram o patrão da mulher, de 45 anos, dono de um restaurante.

Fernando foi preso no mesmo dia, na casa de amigos, em Aparecida do Taboado, a 130 quilômetros distante de Três Lagoas. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil da cidade após comunicado de policiais três-lagoenses, que conseguiram a informação de que ele havia fugido. 

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Após a prisão, Fernando foi transferido para Três Lagoas e prestou depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher. Segundo a polícia, ele teria confessado que atirou no empresário por ciúmes da ex-namorada.
O inquérito foi concluído em novembro e enviado ao Ministério Público. Não há informação se o caso foi denunciado como crime à Justiça de Três Lagoas.

TIROS

O empresário foi atingido por 4 tiros de revólver calibre 38 no rosto, peito, áxila e ombro, no dia 23 de outubro, em um restaurante na avenida Clodoaldo Garcia. Ele foi levado por familiares ao Hospital Auxiliadora e teve quadro de saúde considerado estável.

Após três dias de internação, o empresário recebeu alta médica sem passar por cirurgia, mas terá de conviver com uma bala alojada no corpo. Ele preferiu não falar com a imprensa. Apenas disse estar amedrontado. 

Proteção judicial

Por conta de ameaças e de agressões anteriores, Fernando estava proibido pela Justiça de se aproximar da mulher. Ela havia registrado os casos na polícia e pedido proteção judicial, e trabalhava no restaurante havia três meses, antes da tentativa de homicídio. 

Ela foi procurada pela reportagem e preferiu não dar declarações. Como o empresário, disse apenas que ainda sente medo.

Segundo informações da Delegacia da Mulher, três casos de agressões à mulher na cidade. Destas, ao menos um terço consegue medida protetiva contra agressores. A maioria dos homens recebe proibições de se aproximar das vítimas. 

A Polícia Militar reconhece dificuldades de acompanhar casos de mulheres agredidas e, como a Delegacia da Mulher, defende a modernização do sistema na cidade. 

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