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Três Lagoas, 16 de abril

'Ausência do Estado afeta o cidadão'

Pré-candidato a vice-governador na chapa do juiz aposentado Odilon de Oliveira, Herbert Assunção, critica governo do PSDB

Por Valdecir Cremon
24/06/2018 • 07h00
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Num repasse de contatos com líderes políticos e em busca de mais apoio para a fase final do projeto político do PDT para o Estado, antes das convenções de julho, aliados do juiz federal aposentado Odilon de Oliveira percorrem as principais cidades de Mato Grosso do Sul. O contabilista e administrador de empresas Herbert Assunção veio a Três Lagoas, nesta semana, para contatos políticos dentro e fora de seu partido para emplacar seu nome como vice na chapa de Odilon. Tudo, segundo ele, como parte de um projeto que tem, primeiro, a tarefa de elaborar um plano de governo. Depois, ser confirmado na urna ao lado do ex-juiz.

Nesta etapa, Herbert disse ter sido encarregado de "colher aspirações" e identificar falhas do governo atual, que poderão ser corrigidas num governo do PDT. E a definição dele é uma crítica ao governo tucano. "O ausência do Estado é gritante e geral", define.  

Jornal do Povo - Qual o motivo de sua vida a Três Lagoas?
Herbert Assunção - Neste momento estou trabalhando na montagem do plano de governo do doutor Odilon, recolhendo informações e colhendo aspirações das pessoas, de todas as cidades, para saber de suas necessidades. 

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JP - E o que o sr. mais tem ouvido nestas visitas?
Herbert - Tenho visto e ouvido que a ausência do Estado é gritante e geral em todos os setores básicos, como a saúde, educação e segurança pública, principalmente. No caso da segurança, qual é a atuação do governo? Hoje já temos a ação de pistoleiros em Campo Grande. E isto revela que o Estado é omisso na questão. 

JP - E o que é possível fazer para combater isso?
Herbert - Eu pergunto: qual o investimento real do governo no combate à criminalidade? É com uma apuração assim que pretendemos elaborar um plano de trabalho que contemple os investimentos corretos, da maneira correta, no governo do doutor Odilon. 

JP - O sr. é um estreante em política ou já foi eleito alguma vez?
Herbert - Não. Nunca fui político nem eleito. Sou consultor de carreira, com mais de 20 anos de serviço público, e estou entrando na política agora, como o doutor Odilon, que também nunca foi político. 

JP - O desafio que tem aí pela frente é grande, contra adversários fortes.
Herbert - Eu acredito que estamos com um projeto vitorioso, com respaldo popular, porque a população quer uma ruptura com o passado, de ruptura com tudo isso que está aí. Por isso, temos um projeto de implementar uma política correta.

JP - O sr. É do PDT, o mesmo partido do juiz. Formar chapa pura não representa perder oportunidade de mais apoio?
Herbert - Nós não somos políticos. Não agimos assim. E a definição do vice, como meu nome foi colocado, não é minha. Nesse momento sou apenas encarregado de elaborar o plano de governo por minhas competências técnicas. 

JP - Com quem são os contatos em Três Lagoas?
Herbert - Nós estamos compondo um grupo político aqui na cidade, que é muito importante no contexto do Estado. Temos várias pessoas já engajadas em nosso projeto, na possibilidade de o doutor Odilon ser eleito, se assim for definido na convenção de julho, em que eu posso ou não ser escolhido como vice.

JP - E o que levou o sr. A fazer  parte deste projeto?
Herbert - Nós temos certeza de que o povo quer mudança?

JP - Sua pregação será a do "novo", do político que nunca teve cargo?
Herbert - Não se trata de pregar apenas "o novo". É aplicar um projeto de política séria, de fazer o que é correto, como sempre foram as ações do juiz. Quem conhece se encanta.

JP - E a gente percebe que o sr. é encantado pela história do juiz. 
Herbert - O doutor Odilon tem uma carreira honrada, séria e encantadora. 

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