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Três Lagoas, 24 de abril

Bancada federal inclui obra do anel rodoviário no orçamento geral de 2019

Valor incluído no orçamento é de R$ 28,2 milhões, mas obra que visa resolver conflito urbano e rodoviário vai custar R$ 140 milhões

Por Ana Cristina Santos
01/12/2018 • 10h00
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A construção do anel rodoviário de Três Lagoas, apresentado como alternativa para superar o conflito entre tráfego urbano e rodoviário na avenida Ranulpho Marques Leal, foi incluída no orçamento do governo federal para 2019. A inclusão ocorreu no último dia previsto para apresentação de emendas de bancada ao projeto de lei orçamentária, que ainda depende de aprovação do Congresso Nacional. A votação deve ocorrer antes do recesso de final do ano para valer em 2019.

A estimativa de custo obra é de R$ 140 milhões, mas o valor incluído no orçamento é de R$ 28,2 milhões. Como a obra terá duração de dois anos, o restante do recurso deve ser buscado no decorrer da execução do projeto. 

A inclusão no orçamento foi feita a pedido da senadora Simone Tebet (MDB/MS), que destacou a importância da obra no aspecto de segurança e para o desenvolvimento da cidade. O projeto  começou a ser discutido em 2009, quando Simone ainda era prefeita de Três Lagoas.

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Os primeiros estudos começaram com um levantamento estatístico de acidentes no trecho e cálculo da projeção de acréscimo do tráfego de veículos nas rodovias BR-262 e BR-158 - principalmente de carretas - em razão das fábricas de celulose instaladas na cidade. 

O anel visa desviar o tráfego de caminhões da avenida Ranulpho Marques Leal, a BR-262, rodovia que corta Três Lagoas, na ligação de Mato Grosso do Sul com o Estado de São Paulo, e à capital Campo Grande. Em agosto deste ano, um ciclista morreu atropelado por uma carreta na avenida. Estudantes de diversas escolas e universidades e trabalhadores do Distrito Industrial utilizam a avenida como corredor, disputando espaço com carros, carretas de eucalipto e caminhões com cargas perigosas, como gás de cozinha e combustíveis.

O projeto executivo do anel foi custeado pelas fábricas de celulose e o estudo técnico foi feito pelo engenheiro Milton Rocha Marinho, do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Três Lagoas. Marinho disse ter assinatura de 20 entidades da cidade com pedido de execução da obra, além do apoio de Simone e do também senador Waldemir Moka (MDB/MS). 

Em junho, o Dnit confirmou o corte de R$ 50 milhões do orçamento deste ano para o início das obras. O corte foi aplicado em um programa de contingenciamento determinado pelo governo federal.

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