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Três Lagoas, 19 de abril

Briga de vizinhos tem ataque com spray de pimenta e carro destruído

Polícia Militar teve trabalho para conter envolvidos em agressões em condomínio de Três Lagoas

Por Valdecir Cremon
30/07/2016 • 19h48
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Um desentendimento após a execução de um serviço que custou R$ 30 provocou uma confusão que durou praticamente toda a noite desta sexta-feira (29) e a madrugada de hoje, em um condomínio popular, na zona Oeste de Três Lagoas. Ao menos seis pessoas que moram em prédios do mesmo conjunto se envolveram em uma briga que teve ataque com spray de pimenta no início e terminou com um carro destruído a marretadas. 

Tudo começou com um serviço prestado por um "marido de aluguel" para instalação de uma antena de TV em um apartamento. O custo do trabalho foi pago com uma nota de R$ 50. Na devolução do troco, de R$ 20 na noite de sexta, o instalador da antena se desentendeu com o porteiro do condomínio e afirma ter sido atacado com um jato de spray de pimenta. Mais tarde, policiais militares encontraram vestígios do produto no carro do homem. 

No boletim de ocorrência consta que a dona do apartamento teria encarregado um vigia do condomínio de receber o troco. 

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Na madrugada, o trabalhador teria retornado ao prédio e danificado o portão com o próprio carro e fugido. No começo da manhã, por volta das 6h30, ido novamente à portaria e danificado o carro de uma moradora - que não tinha nenhum envolvimento com a briga - com uma marreta pesando aproximadamente dois quilos.

O carro teve todos os vidros quebrados. A marreta foi abandonada pelo instalador de antenas no banco do veículo, com manchas de sangue, supostamente por ter se ferido nos golpes.

Até chegar ao agressor, a PM teve dificuldades de obter informações com a síndica e com o chefe de segurança do condomínio, que teria omitido da PM a existência do porteiro e, ainda segundo o registro da ocorrência, tentado intimidar os policiais com anotações de nomes, fotografias e filmes feitos com celular.

Todos os envolvidos foram levados à delegacia e devem responder a inquérito por uso do spray, que tem acesso controlado pelas Forças Armadas, e resistência à prisão. A apuração destes crimes deve ser determinada por um delegado. Investigações sobre danos e ameaça dependerão de iniciativa dos envolvidos. (Com informações de Celso Daniel/TVC)

 

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