RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Câmeras de monitoramento não funcionam por falta de manutenção

Por Ana Cristina Santos
21/06/2017 • 15h47
Compartilhar

Dezesseis câmeras de monitoramento instaladas em diversos pontos de Três Lagoas estão sem funcionar por falta de manutenção. A informação é do comandante da Polícia Militar da cidade, tenente-coronel James Magno de Morais.

Ao todo, são 36 câmeras instaladas em pontos estratégicos da cidade para contribuir com a segurança pública e ajudar na redução da criminalidade. Os equipamentos foram instalados em junho de 2015.

O investimento foi de R$ 1,2 milhão, fruto de convênio firmado entre o município e a Petrobras, e faz parte das ações mitigadoras devido à instalação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN 3).

JPNEWS: BANNER RCN NOTICIAS PATROCINADO ATUALIZADO 27.03.2024
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O não funcionamento dos equipamentos foi um dos assuntos discutidos na sessão desta terça-feira (20), na Câmara de Vereadores. Parlamentares cobraram do poder público o funcionamento dos equipamentos. O vereador Adriano Cesar, o sargento Rodrigues (PSC), usou a tribuna para dizer que é “uma vergonha” o não funcionamento dessas câmeras que receberam investimentos altíssimos e que poderiam estar contribuindo para a redução da criminalidade.

Na manhã desta quarta-feira (21), os vereadores Adriano Cesar, Antônio Rialino (PTdoB) e Marcus Bazé (DEM), bem como da professora Marizethe Bazé, representante dos Conselhos da Comunidade e de Segurança, estiveram no 2º Batalhão da Polícia Militar, conversando com o comandante sobre a situação das câmeras, bem como de outras questões relativas a segurança pública .

Vereadores em reunião com comandante da Polícia Militar - Foto: Hugo Leal/JPNews

Na ocasião, o comandante informou que as câmeras não estão funcionando por falta de manutenção, e que a responsabilidade por isso, segundo ele, não é do Estado, mas sim da prefeitura, já que o convênio foi assinado com o município.

No entanto, informou que já foi encaminhado um ofício para a prefeitura solicitando o repasse dos equipamentos para o Estado.  Segundo Magno, a prefeitura está fazendo o inventário para repassar os equipamentos. Enquanto isso não acontece, disse que a Polícia Militar não tem responsabilidade em relação à manutenção que, segundo levantamento, custaria cerca de R$ 25 mil/mês, o que incluiu o pagamento dos técnicos que vão operar o sistema, bem como dos gastos com os equipamentos necessários para a operação da central de monitoramento.

 O assessor jurídico da prefeitura, Luiz Henrique Gusmão, disse que a administração atual vai realizar uma auditoria para verificar se o serviço executado é compatível com o valor pago para a instalação do sistema.  A decisão de auditar o serviço partiu após reunião com representantes do Ministério Público Estadual, que cobraram os motivos do não funcionamento do sistema.

Segundo Gusmão, em razão da quantidade de defeitos que o sistema vem apresentando, e diante do valor investido, a prefeitura, entendeu viável a realização dessa auditoria. No final do ano passado, segundo Gusmão, o município tentou repassar esse serviço para o Estado, que não recebeu pelo mesmo motivo, por ter detectado uma série de pendências em relação ao sistema.

Enquanto isso, o serviço tem ficado a cargo da Polícia Militar. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de JPNews Três Lagoas