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Três Lagoas, 26 de abril

Caso Érica: SIG prende Viúva Negra

Polícia Civil de Três Lagoas prendeu a sexta pessoa acusada de envolvimento na execução de Érica Ribeiro, na Cascalheira

Por Valdecir Cremon e Kelly Martins
12/10/2019 • 07h00
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A  Polícia Civil de Três Lagoas prendeu, nesta semana, a sexta pessoa suspeita de envolvimento no assassinato de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos, encontrada morta na região da Cascalheira, às margens do rio Paraná, na zona Norte da cidade, dia 3 de setembro. Policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) prenderam Adelice Aparecida Queiroz Honorato, de 42 anos, na casa de parentes, em Araçatuba (SP).

O delegado Aiton de Freitas Pereira, titular do SIG, revelou que Adelice é conhecida por criminosos como “Viúva Negra” e “Maju PCC” e que tem envolvimento com vários crimes. 

Na casa onde ela estava escondida os policiais encontraram 79 porções de cocaína em embalagens de plástico escondidas na fiação elétricas. No local também foi encontrado um caderno com a contabilidade da venda de drogas e R$ 300. Segundo a polícia, Adelice confessou que faz parte do PCC e foi levada para o presídio feminino da cidade.

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Agora, ela vai responder pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico, além do envolvimento no homicídio, e que teria sido uma das líderes da execução de Érica. 

Por esse mesmo caso estão presos Leomar Pereira dos Santos, conhecido por “Mizuno”; Daniel da Silva Azedo e Sandra Fagundes da Silva. O quarto envolvido, de 26 anos - teria sido responsável por manter Érica em cárcere privado no julgamento por dívidas com o tráfico de drogas - foi preso dois dias depois.

No dia 23 de setembro, a Polícia Civil identificou e prendeu o quinto acusado de envolvimento no crime. No dia, o delegado Roberto Guimarães disse que o homem tem 35 anos e que seria o motorista de um carro usado para sequestrar Érica na casa onde ela morava com a mãe. 

Em uma nota, Guimarães disse que a Justiça autorizou a prisão temporária do acusado e a apreensão do carro.

Investigação continua, diz delegado

A investigação policial da execução a facadas de Érica Rodrigues Ribeiro não tem data para terminar. O delegado Ailton de Freitas Pereira disse que novas etapas da investigação estão em andamento e que mais pessoas podem ser presas. Ele não revelou detalhes para não atrapalhar o trabalho do SIG.

A identificação dos três primeiros presos - Leomar Pereira dos Santos, Daniel da Silva Azedo e Sandra Fagundes da Silva - ocorreu por meio de testemunhas e de imagens de câmeras de segurança instaladas perto da casa onde Érica morava com a mãe. Os demais foram identificados por meio de depoimentos.

Érica foi morta com pelo menos 10 facadas, após ser sequestrada pelo grupo, supostamente por conta de dívidas com drogas. A Polícia Civil ainda não divulga as causas apuradas pela condenação dela em um “tribunal do crime” da facção.
 

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