Cinco moradores de Três Lagoas contraíram Leishmaniose visceral humana entre janeiro e julho deste ano. Os casos mais recentes foram registrados nesta semana e as vítimas eram um homem de 47 anos, morador do Jupiá, e um menino de 6 anos, que reside no Jardim Atenas. De janeiro a julho, os números quase empatam com a quantidade registrada em todo o ano passado, que chegou a sete no município. 

O dado gerou alerta à Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento que, nesta semana, intensificou as ações de bloqueio ao avanço da Leishmaniose em toda a cidade. A Leishmaniose é uma doença não contagiosa e a transmissão do parasita ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado.

“Feita a investigação dos dois casos [um homem de 27 anos e um menino de 6 anos], nossas equipes são mobilizadas para uma série de ações, seguindo o procedimento padrão do Ministério da Saúde, entre elas, o bloqueio, que é realizado num raio periférico de nove quadras, o equivalente a 900 metros”, explicou a diretora de Vigilância em Saúde e Saneamento, Geórgia Medeiros de Castro Andrade.

AÇÕES

Entre as ações do bloqueio para combate e prevenção à doença estão as visitas a todas as residências, com a participação das equipes de Agentes de Endemias, Promoção em Saúde e a equipe do Centro de CCZ (Controle de Zoonoses), que realiza também busca ativa de animais doentes, com sintomas da Leishmaniose. Além da residência dos pacientes, diagnosticados com a doença, todas as demais casas dessa área de 900 metros são visitadas.

De acordo com o órgão, são fiscalizados os quintais e interior das residências e, nas casas que têm cachorro, os agentes de endemias também verificam se estão doentes, orientam sobre posse responsável e cuidados que devem ter para manter a saúde dos animais de estimação.