O número de novos casos de sífilis aumentou em 300% entre abril e junho deste ano, em Três Lagoas. O dado é do boletim epidemiológico do Programa Municipal IST/Aids.
De acordo com o levantamento, o primeiro trimestre fechou em 11 novos diagnósticos da doença em moradores de Três Lagoas. O salto foi de 44 novos casos até o final do semestre. O ano de 2018 encerrou com 102 pessoas em tratamento de sífilis através da rede pública de saúde.
O primeiro semestre fechou com 55 novos casos e a média é de 9 diagnósticos positivos de sífilis por mês no município.
Conforme dados do programa, a doença atinge, principalmente, homens com idade entre 25 e 29 anos e representam 23% dos pacientes em Três Lagoas. A faixa etária entre 30 e 34 anos também preocupa. A fatia é responsável por quase 18% de todos os homens com a doença atualmente. O boletim informa que 34 homens e 21 mulheres contraíram a sífilis neste ano em Três Lagoas. O diagnóstico foi feito, gratuitamente, a partir do teste rápido, que detectam também a presença do vírus da Aids e das hepatites B e C.
As medidas para prevenção da sífilis e do HIV, que são doenças sexualmente transmissíveis, e o tratamento é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O uso do preservativo é a principal forma de prevenção.
O tratamento é rápido e ofertado gratuitamente pela rede pública com a oferta do antibiótico penicilina benzatina (Benzetacil) em duas a três aplicações. No caso da sífilis primária, uma única dose de penicilina benzatina intramuscular já o suficiente para a cura.