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Três Lagoas, 25 de abril

Celulose de Três Lagoas é responsável por quase metade das exportações de MS

Em 2019, celulose produzida em Três Lagoas, foi responsável por 37% das exportações de Mato Grosso do Sul

Por Ana Cristina Santos
11/01/2020 • 07h45
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Três Lagoas é responsável por quase metade dos produtos exportados de Mato Grosso do Sul. A celulose, produzida nas indústrias de Três Lagoas, segue como carro-chefe do montante produzido no Estado e exportado para outros país.  Além disso, houve crescimento de 4,3% nas vendas externas,  ficando responsável por 37% das exportações sul-mato-grossenses em 2019.

Mato Grosso do Sul terminou 2019 com R$ 20,5 bilhões (US$ 5,217 bilhões) em produtos exportados. Além da celulose, a soja, carne bovina e milho foram os principais produtos enviados ao mercado externo. 

A China continua sendo o principal destino das exportações de Mato Grosso do Sul, com 41% do mercado. Japão e Estados Unidos aumentaram consideravelmente a compra em 2019, com aumento de 290% e 64%, respectivamente.

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A soja, que teve queda de participação na pauta de vendas externas, foi responsável por 21,62%, e a carne bovina que apresentou crescimento,  foi responsável por 14,89% do total. Com o resultado das exportações desses produtos,  a balança comercial do Estado segue positiva.

Apesar do crescimento nas vendas de celulose, no geral, as exportações de Mato Grosso do Sul, tiveram uma pequena queda em 2019, comparado a 2018, quando o Estado  faturou US$ 5,692 bilhões. 

A soja foi a responsável por boa parte dessa queda. Em 2019, o produto produzido na região Sul do Estado, teve queda de 41,3% nas exportações se comparado a 2018. 

O secretário estadual de Desenvolvimento, Jaime Verruck, explicou que no ano passado aumentou o esmagamento de soja no mercado interno e a tendência é que as exportações continuem diminuindo em 2020. “A atividade de novas indústrias neste ano vai aumentar o processamento de soja internamente, como a Coamo em Dourados e isso é positivo, pois a operação dentro do Estado gera impostos e agrega valor à cadeia”, disse.

O destaque das exportações sul-mato-grossense em 2019 ficou com o milho que aumentou em 409% os envios ao exterior, resultado de uma safra recorde e de uma política estadual de incentivo à logística. Mas, de acordo com o secretário, a tendência é aumentar o consumo interno nos próximos anos com expansão da avicultura e suinocultura.

“Os números mostram que o foco necessário para o Estado está na agregação de valor para exportação. É a linha que queremos adotar. Processar mais as matérias primas internas para que elas possam sair semi elaboradas ou elaboradas, como é a celulose. Nas carnes tornar o Estado livre de febre aftosa para que a gente conquiste novos mercados, inclusive suinocultura”, ressaltou Verruck.

 

 

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