RÁDIOS
Três Lagoas, 24 de abril

Celulose e carnes alavancam exportação da indústria de Mato Grosso do Sul

Faturamento global das indústrias com as vendas externas alcançou a US$ 3,59 bilhões

Por Valdecir Cremon
25/01/2020 • 07h41
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Os grupos compostos por papel, celulose e carnes alavancaram as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul em 2019. O faturamento global das indústrias com as vendas externas alcançou a US$ 3,59 bilhões, um crescimento de 1,5% em relação a 2018, quando alcançou US$ 3,54 bilhões. Os dados foram extraídos do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). 

De janeiro a dezembro de 2019, os dois grupos juntos foram responsáveis por uma receita de US$ 3,03 bilhões, ou seja, 84,4% do total comercializado para o exterior pelo setor industrial do Estado, como divulgou a assessoria de imprensa da Fiems nesta sexta-feira (24).

Apenas o grupo papel e celulose - que tem concentração em Três Lagoas, com plantas das companhias Suzano, Eldorado Brasil e International Paper em produção - obteve receita de US$ 2 bilhões. Produtos do complexo frigorífico, que possui unidades em quatro das cinco regiões do Estado, chegou a US$ 1 bilhão, respondendo, respectivamente, por 56% e 28% do total exportado. 

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Ainda de acordo com o Radar, quanto à participação relativa, no ano, a indústria respondeu por 69% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, o bom desempenho da balança comercial sul-mato-grossense em 2019 mais uma vez foi obtido graças aos grupos celulose e papel e carnes. Ele explica que a produção das indústrias de Três Lagoas registrou receita de US$ 2 bilhões, um aumento de 4% em relação a 2018, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,98 bilhão).

“Os principais compradores foram China, com US$ 1,19 bilhão, Estados Unidos, com US$ 204,47 milhões, Itália, com US$ 165,26 milhões, Holanda, com US$ 143,59 milhões, Reino Unido, com US$ 49,90 milhões, Coreia do Sul, com US$ 45,18 milhões, Espanha, com US$ 36,30 milhões, Emirados Árabes, com US$ 21,75 milhões, Argentina (1%), com US$ 16,15 milhões, Turquia, com US$ 12,43 milhões, Peru, com US$ 11,96 milhões, e Egito, com US$ 11,24 milhões”, enumerou o economista por meio da assessoria.

Já no grupo de carnes, a receita de 2019 foi de US$ 1 bilhão - 17% a mais em relação ao mesmo período de 2018, sendo que 42,7% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 431 milhões. Os principais compradores foram Hong Kong, com US$ 168,24 milhões, Chile, com US$ 143,91 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 84,19 milhões, China, com US$ 81,91 milhões, e Egito, com US$ 52,46 milhões.

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