Pelo terminal intermodal construído pela Eldorado Brasil em Aparecida do Taboado, serão escoadas em torno de 800 mil toneladas de celulose por ano. A celulose sairá em caminhões pela BR-158, percorrerá 90 km até o terminal, onde será feito o transbordo para vagões que seguirão pela ferrovia administrada pela MRS. Outras 700 mil toneladas/ano serão embarcadas no porto fluvial da Eldorado.
Não haverá sistema de aproveitamento do transporte como havia sido projetado inicialmente, aproveitando as barcaças que trazem madeira para levar celulose, em razão da limpeza. As barcaças retornam vazias ou com grãos. A celulose segue também em barcaças, em comboios distintos, 500 km acima rio Tietê até o terminal de Anhembi, próximo de Botucatu. De lá, segue em trens na ferrovia administrada pela América Latina Logística (ALL).
O transporte por hidrovia vai aliviar o sistema rodoviário correspondente ao trânsito de 33 tri-trens por comboio, ou 310 carretas/dia em relação aos nove comboios que vão operar o sistema fluvial.
A operação de logística envolve 80 funcionários, 70 máquinas de colheita, uma empresa de carregamento, seis guias e 180 carretas, uma empresa de transporte hidroviário, 37 barcaças, nove rebocadores. O modal rodoviário está em operação desde agosto. Já o sistema hidroviário só entrará em operação em janeiro de 2013.
Na operação do terminal intermodal de Aparecida do Taboado, haverá movimentação de 60 caminhões no trecho rodoviário e 347 vagões e 21 locomotivas no percurso sobre trilhos. A Eldorado investiu 30 milhões na construção do terminal intermodal de Aparecida do Taboado.
