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Três Lagoas, 25 de abril

Celulose ultrapassa soja e é o produto mais exportado em MS

Três Lagoas se mantem como o município do Estado que mais exporta

Por Ana Cristina Santos
07/02/2018 • 13h00
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A celulose ultrapassou a soja e foi o produto mais exportado por Mato Grosso do Sul em janeiro de 2018, com 33% de aumento de um ano para o outro. A sazonalidade da soja no período e a entrada em operação da segunda unidade da Fibria, em Três Lagoas, contribuíram para o resultado.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados nesta quarta-feira (7) pelo governo do Estado, a balança comercial de Mato Grosso do Sul atingiu superávit de US$ 117 milhões em janeiro de 2018, montante 7,6% maior que no mesmo mês do ano passado. A celulose, os grãos e o minério de ferro foram os principais responsáveis pelo bom desempenho da balança comercial.

Hoje a celulose é responsável por 39,36% das exportações estaduais, gerando receita de US$ 128 milhões. Três Lagoas se mantem como o município do Estado que mais exporta. Em janeiro teve crescimento de 36%, graças a segunda fabrica da Fibria, que começou a exportar celulose em outubro, mas ainda deve estabilizar suas vendas nos próximos meses. Além das duas unidades da Fibria, Três Lagoas tem também a fábrica de celulose da Eldorado, e expectativa de ter instalada a terceira unidade da Fibria.

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PRODUTOS

A carne bovina ficou em segundo no mês de janeiro, com 17% de participação na balança comercial e crescimento de 29% nas exportações. A soja só aparece em terceiro, mas com aumento de 85% de vendas ao mercado externo.

 “Vemos claramente a importância da celulose para o Estado e a mudança da nossa pauta exportadora, que deixou de ser baseada apenas em carne e grãos. A diversificação de produtos é positiva para a economia, pois agrega valor aos nossos produtos e gera mais opções de renda à população”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

Em relação ao destino dos produtos sul-mato-grossenses, a China é responsável pela compra de 38%, o equivale a US$ 125 milhões e em janeiro elevou em 89% a variação referente a 2017. O Uruguai (814,83%) e Coreia do Sul (172,34%) também elevaram significativamente a participação na compra de itens do Estado.

O gás natural boliviano continua sendo o produto mais importado por Mato Grosso do Sul, com participação de 53%. Em janeiro o volume comprado cresceu 78% em relação ao ano anterior, mas a tendência é de que queda devido a fim da crise hídrica e o desligamento das térmicas.

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