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Três Lagoas, 26 de abril

Cerca de 50 professores estão afastados das escolas estaduais por problemas de saúde

Estresse, síndrome do pânico, entre outros problemas, são geradores de afastamento de professores

Por Ana Cristina Santos
07/02/2018 • 05h59
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Aproximadamente 50 professores das escolas estaduais de Três Lagoas estão afastados das salas de aula por problemas de saúde. Alguns apresentaram licença médica por estarem com síndrome do pânico, estresse, entre outros problemas contraídos em sala de aula.

A informação foi divulgada pela coordenadora regional da Rede Estadual de Educação em Três Lagoas, Marizethe Bazé, em entrevista ao Jornal RCN Notícias da Rádio Cultura FM (106,5 MHz)

 Em média, de acordo com a coordenadora, quatro professores por escola apresentam atestado médico com pedido de afastamento. Em Três Lagoas, existem 12 escolas estaduais.

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Marizethe considera o número de afastamento elevado. Por esse motivo, entende que são necessárias políticas públicas, inclusive de saúde para amparar os professores, a fim de reduzir esse índice.

A maioria dos afastamentos, segundo a coordenadora, está relacionada a problemas emocionais. “Têm professores que se afastam por síndrome do pânico, por serem ameaçados por alunos, daí fica com medo de voltar à escola e dar aula. Temos ainda os professores com estresse, e os readaptados, que tem medo de dar aula, mas executa outras funções”, explicou a coordenadora.

Ainda de acordo com Marizethe, em Campo Grande, a Caixa de Assistência dos Servidores Mato Grosso do Sul (Cassems) oferece essa assistência aos professores. Ela cobra para que esse amparo possa ser estendido aos trabalhadores de Três Lagoas.

A coordenadora relatou que no ano passado, por exemplo, teve um caso envolvendo um aluno, ex- presidiário, e que ameaça os servidores. Foi necessário o apoio da Polícia Militar para fazer a transferência do aluno.

Para Marizethe, a expulsão do aluno não é a melhor atitude a ser tomada, pois entende que é necessária a reeducação. No entanto, por falta de alternativa, e para proteger os funcionários, é uma das opções adotadas.

Segundo a coordenadora, muitos alunos não respeitam professores. Além disso, ressaltou que muitos pais são ausentes e “jogam a responsabilidade da educação” para a escola .

 

 

 

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