RÁDIOS
Três Lagoas, 25 de abril

Ciclista atropelada por ônibus em Três Lagoas sai do coma

A doméstica Izabel Rosa da Silva mostrou sinais de recuperação após acidente na rua Rafael de Haro

Por André Barbosa
09/10/2018 • 18h00
Compartilhar

A ciclista atropelada por um ônibus na manhã de sábado (6), na rua Rafael de Haro saiu do coma, nesta segunda-feira. Izabel Rosa da Silva de 40 anos sofreu fraturas múltiplas e teve quatro dedos do pé mutilados no acidente. A vítima que tem três filhos e trabalha como doméstica, está internada no Hospital Auxiliadora. O marido, Antônio Ramos que é pedreiro e estava trabalhando em uma obra, ficou sabendo do acidente por parentes de São Paulo, que teriam visto a notícia pelas redes sociais.

Segundo Antônio, que veio até a 3ª Delegacia de Polícia retirar o Boletim de Ocorrência para dar entrada no seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), a esposa abriu os olhos ontem. “Ela mexeu os olhos um pouco e já consegue mexer um pé e a mão. Por sorte não teve ferimentos na cabeça”, disse.

Izabel chegou a ficar embaixo do ônibus e foi socorrida por bombeiros militares e paramédicos do Serviço de Atendimento Médico de Urgência. Antônio conta que no momento que recebeu a notícia, achou que se tratava de trote. “Achei que era brincadeira. Liguei no celular dela, mas não atendia. Somente depois, quando a Polícia me ligou, comecei a ficar desesperado”.

Antônio contou que foi procurado pela técnica em Acidente de Trabalho da empresa de ônibus que lhe pediu para aguardar o retorno de um gerente, que está em viagem, para tratar de questões jurídicas. A reportagem também buscou contato com a responsável pelo setor de Acidentes no Trabalho da empresa, mas não obteve retorno. Izabel Rosa ainda não tem previsão de alta médica. O caso também é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.

Mais de JPNews Três Lagoas