Ciclistas que utilizam a ciclovia na avenida Ranulpho Marques Leal, na BR-262, no perímetro urbano de Três Lagoas, reclamam da falta de manutenção no pavimento que, em alguns trechos, está com buracos, desnível em relação ao asfalto da pista, areia e pedra.

No início da noite desta quarta-feira (15), um garoto de 14 anos morreu atropelado por uma carreta de transporte de madeira, na avenida Ranulpho Marques Leal. Ainda não se sabe o que teria motivado o acidente.

Após a morte do garoto, reascenderam as discussões a respeito da situação em que se encontra essa ciclovia.

O aposentado José Teixeira Dias anda todos os dias de bicicleta nesta ciclovia. Disse que é preciso melhorar o pavimento. Ele contou que, devido aos buracos e desnível no local, ciclistas acabam saindo da ciclovia dividindo espaço com os veículos na rodovia. O aposentado reclama ainda do acúmulo de água em dias de chuva devido à falta de drenagem no local.

O desempregado Jorge de Morais Silva também trafega por esta avenida. Ele também reclama da situação em que se encontra a ciclovia.  “Está em estado precário, tem muito buraco e terra, além da falta de sinalização”, reclamou.

O engenheiro do Dnit de Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, disse que a cada quatro meses é feito a limpeza no local. Diante desse prazo, comum para varrição das rodovias, disse que existe uma parceria com o município para que a prefeitura limpe nesse intervalo de quatro meses.

Em relação à manutenção da pista, disse que a responsabilidade é do Dnit, e que a recuperação do pavimento da ciclovia está previsto também no projeto de restauração da BR-262 que terá início nos próximos dias. No entanto, no trecho urbano, informou que as obras só serão iniciadas no ano que vem.

 

 

   

• Ciclista morto em acidente com carreta na BR-262 tinha 14 anos